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Quanto tempo a concessionária tem para entregar o veículo usado?
Quanto tempo a concessionária tem para entregar o veículo usado?

Em 2024, o mercado de carros usados pode bater um recorde, com a expectativa de 15,3 milhões de veículos entregues aos novos proprietários.

Diante da demanda cada vez mais aquecida, a espera para receber o carro é angustiante para os compradores. 

Pode também gerar dores de cabeça para lojistas, que se sentem pressionados.

Elaboramos este artigo para auxiliá-lo a ter as respostas e orientar o comprador corretamente. Vamos lá?

Quanto tempo a concessionária tem para entregar o carro ao comprador?

Quanto tempo a concessionária tem para entregar o carro ao comprador?

A resposta não é tão simples assim. O primeiro ponto a ser considerado é a característica do carro comprado. Ele é zero km ou usado?

Se o veículo zero km já estiver disponível no estoque da concessionária, a entrega pode ser realizada imediatamente. Após a conclusão da documentação e dos trâmites financeiros, conforme o acordo firmado em contrato.

Mas, se o comprador pedir algumas características especiais, como cor específica ou algum acessório, o prazo será maior. Porque depende da oferta e prazos da montadora.

Mesmo assim, a concessionária deve estimar um prazo e informar o cliente.

Já para usados, tema do nosso artigo, a entrega tende a ser mais rápida, já que o veículo já está na agência ou loja.

No entanto, caso seja necessário algum procedimento de reparo, revisão, ajustes e até limpeza, o prazo tende a ser um pouco maior.

O mesmo acontece com a preparação da documentação necessária, que pode adicionar uma ou duas semanas na liberação das chaves.

Como se proteger de problemas antes da entrega?

Para que o lojista e o comprador não tenham problemas, a melhor ação é formalizar tudo em um contrato por escrito. Ele deve constar:

  • Dados do vendedor e do comprador;
  • Características detalhadas do veículo (modelo, ano, número do chassi, placa, cor);
  • Data para a entrega do produto;
  • Informações sobre pedido de compra;
  • Forma e condições de pagamento;
  • Laudo cautelar aprovado.

Esse documento protege ambas as partes, que estarão respaldadas pela lei em caso de algum problema.

Embora o Código de Defesa do Consumidor não estabeleça um limite de espera, o acordo feito por escrito vale como um contrato.

Logo, se a loja não entrega o bem até a data fixada, há uma quebra contratual e o cliente tem direito à restituição de quantia eventualmente antecipada.

Mas, cuidado: previsões de “vou entregar em até 30 dias” são inválidas. O artigo 35 do CDC exige que seja definida uma data precisa.  

O prazo expirou! E agora?

O prazo expirou! E agora?

Quando uma concessionária deixa de atender o prazo acordado, as consequências não serão boas, tanto no contexto legal quanto da imagem da concessionária.

Primeiramente, a confiança do comprador será abalada

Provavelmente, ele nunca mais comprará na concessionária e certamente não falará bem dela para amigos. A reputação do negócio é afetada, assim como as futuras vendas.

Já do ponto de vista legal, você precisa estar ciente de que o cliente tem seus direitos

Logo, a loja tem a obrigação de atender o que está disposto na legislação, caso do artigo 35 do CDC, que já apresentamos aqui.

Também pode ser obrigada a devolver integralmente qualquer quantia já paga. O prejuízo é grande!

Você quer agilizar a entrega do veículo? Torne a transferência menos burocrática!

Como você acompanhou neste artigo, um dos fatores que podem adiar o prazo de entrega do veículo usado ao comprador é a alta burocracia da sua transferência.

Porém, este é um problema que está começando a ficar para trás, principalmente com o avanço da digitalização proporcionada pelo Sistema Renave.

O Registro Nacional de Veículos em Estoque (RENAVE) é uma base nacional que viabiliza a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais dos veículos.

Logo, essa inovação revoluciona a compra e a venda de automóveis, trazendo agilidade, praticidade e segurança para todos os envolvidos.

Além disso, com a Renave Fácil, a transferência de um automóvel será:

  • Menos burocrática;
  • Econômica e mais segura;
  • Realizada em menos tempo.

Com isso, sua concessionária pode transferir a propriedade do veículo e entregá-lo em um tempo muito mais rápido ao cliente! 

Dessa forma, atendendo aos seus anseios e valorizando a imagem positiva do negócio.

Se você ainda não sabe como funciona esse modelo, nem como realizar a integração do sistema ao Renave, continue a leitura deste infográfico.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Laudo cautelar: o que é e quando realizar?
Laudo cautelar: o que é e quando realizar?

Laudo cautelar. Certamente você já precisou solicitar esse serviço para respaldar suas transações de veículos seminovos e usados. Certo?

Basicamente, ele detalha o histórico de automóveis, inclui informações sobre possíveis sinistros, débitos não quitados, origem e outras particularidades pertinentes.

Então, é um tipo de vistoria que comprova a qualidade e integridade do bem. Portanto, oferece maior segurança tanto para a loja quanto para os seus clientes e compradores.

No entanto, muitas são as dúvidas sobre esse documento. Quando fazer? Quem faz? Quanto custa?

Elaboramos este artigo com as respostas para as dúvidas mais comuns sobre o laudo cautelar. Leia e saiba mais!

O que é o laudo cautelar?

O que é o laudo cautelar?

Em 2023, dados da Mobiauto destacaram que o setor automotivo brasileiro comercializou mais de 10,6 milhões de automóveis e comerciais leves. 

Assim, indicando um crescimento de 4,81% em relação ao ano anterior.

E se todas essas transações fossem feitas sem um documento que comprove a procedência e o histórico do veículo? Muitos problemas não seriam identificados, não é verdade? Essa é a função do laudo cautelar!

Também conhecido como vistoria cautelar, esse documento reduz surpresas desagradáveis, protegendo o comprador e o vendedor.

O procedimento certifica a autenticidade das informações e condições do carro, comprovando ao novo comprador que ele não está sendo enganado na compra.

Importante reforçar que esse tipo de perícia é voltado aos veículos usadosseminovos

Ele é emitido após a análise física e documental, contendo fotos dos pontos verificados e informações que confirmam a conformidade do bem.

Dessa forma, o laudo serve para atestar a procedência do automóvel. Com ele, o futuro proprietário garante que não terá problemas legais, financeiros e de segurança.

Quais pontos do veículo são analisados na vistoria?

O processo de vistoria cautelar caracteriza-se pela realização de um check-up completo das características do veículo.

Nele, são verificadas as condições físicas e burocráticas do automóvel. Confira os principais itens analisados:

  • Histórico financeiro do carro, como possíveis restrições administrativas e financeiras;
  • Histórico dos antigos proprietários;
  • Autenticidade da documentação;
  • Possíveis sinistros (roubos e batidas);
  • Indícios de que o automóvel sofreu adulterações ou foi clonado;
  • Pendências jurídicas;
  • Recalls;
  • Passagem por leilão;
  • Condições dos itens de identificação, como placas do Mercosul, chassi, pintura, entre outros;
  • Questões estruturais, como painéis do motor, longarinas, almas de para-choque, entre outros;

O laudo cautelar é obrigatório?

Não existe uma obrigatoriedade do Detran quanto à apresentação do laudo cautelar na compra e venda de carros. Diferente da vistoria veicular para transferência, por exemplo.

No entanto, o documento é bastante procurado por lojistas, ao garantir a procedência do bem, garantindo maior segurança aos interessados na compra.

Ou seja, esse tipo de vistoria é baseado em uma análise particular, mas de grande relevância.

Quem realiza a vistoria cautelar?

Quem realiza a vistoria cautelar?

Por ser um serviço não obrigatório, o laudo cautelar não é regulamentado e normatizado pela legislação.

Mas, para ter um serviço de qualidade, a recomendação é buscar as empresas credenciadas no EVC (Empresas Credenciadas de Vistorias). Todas são regulamentadas no Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Cada estado tem suas credenciadas. O Detran-SP e o Detran-SC, por exemplo, têm em seus sites uma lista com empresas habilitadas. 

Em geral, o serviço costuma ser prestado no local que for mais conveniente, caso da própria loja ou no estabelecimento da empresa vistoriadora.

Quem deve pagar o laudo cautelar?

Está claro que a vistoria cautelar é relevante para a segurança das negociações. Mas quem deve pagar por ela? O comprador ou o vendedor?

Novamente, não há uma regra. Afinal, ambos os lados estão interessados em ter o documento. 

Entretanto, convencionou-se que o vendedor é o responsável pelo pagamento.

Dessa forma, quando a pessoa jurídica (CNPJ) vende o veículo, ela continua sendo a responsável pelo pagamento da taxa.

Além disso, como forma de proteger o comprador, o Código de Defesa do Consumidor destaca que ele tem o direito de solicitar a vistoria à loja ou concessionária, que deve providenciar e pagar o documento.

Vale reforçar que a Lei Federal n°13.111/2015 obriga o vendedor a informar sobre a situação do veículo, como casos de:

  • Furto;
  • Multas;
  • Débitos;
  • Alienação fiduciária;
  • Quaisquer registros que limitem ou impeçam sua circulação.

O laudo disponibiliza todas essas informações!

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!

Quanto custa para fazer o laudo cautelar?

Para obter o laudo, o lojista deve pagar cerca de R$ 150,00 a 400,00. Esse valor varia conforme o Estado de origem e entre as empresas credenciadas.

Também é preciso considerar o tipo de veículo. Carros populares são mais baratos, já caminhonetes e utilitários têm um valor maior.

Independentemente do preço, o custo é baixo em comparação com os benefícios de apresentar informações detalhadas ao comprador. A segurança é muito maior!

Por isso, é bastante válido realizar a vistoria. Então, consulte as fornecedoras do serviço para a checagem do valor exato.

Quais fatores reprovam a vistoria cautelar?

Segundo o Detran-SP, a reprovação do laudo cautelar impede a emissão do documento de propriedade (CRV) ou a troca de placas. Logo, não há a autorização da circulação do veículo.

De forma geral, a não aprovação é decorrente de algum item original com problemas. Alguns casos são comuns:

  • Vidros e janelas com irregularidades, caso de rachaduras, problemas na identificação ou uso de películas de proteção fora dos padrões exigidos pela legislação vigente;
  • Chassi com numeração alterada ou ilegal, ou seja, com numerações raspadas ou com qualquer problema que afete sua leitura;
  • Integridade da suspensão comprometida, os carros rebaixados costumam ser os mais reprovados nesse quesito, por conta das alterações nas suspensões originais;
  • Condição dos pneus, como largura incorreta, desgaste irregular e equipamentos de troca ausentes (macaco, triângulo e chave de rodas).

Garanta a segurança da sua loja com a digitalização

Você viu que o laudo cautelar é uma ferramenta essencial na compra e venda de um veículo, conferindo à negociação maior segurança e tranquilidade.

Ao realizar uma análise completa, esse procedimento comprova as informações e ajuda a evitar dores de cabeça no futuro.

Neste contexto, as soluções digitais fornecem vantagens competitivas significativas e conseguem se adaptar às novas demandas dos consumidores.

Ou seja, com a digitalização, os colaboradores automatizam processos diários, seja na gestão de documentos (inclusive a vistoria cautelar), nas negociações ou na gestão financeira. 

Dessa maneira, os processos se tornam otimizados e menos morosos. 

Quer saber mais? Realize o download do e-book exclusivo e veja dicas de como levar a digitalização para a sua loja.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Como utilizar a tabela Fipe na venda de automóveis?
Como utilizar a tabela Fipe na venda de automóveis?

Considerada uma das principais referências na negociação de compra e venda de veículos, a tabela Fipe é a lista de referência de preços mais utilizada no segmento automotivo.

Com valores atualizados mensalmente, o índice serve também como base para: cálculo de financiamentos bancários, cotação de seguros veiculares e outros tipos de contratos comuns na área.

Mas você sabe utilizar a tabela Fipe na rotina diária da sua concessionária ou loja de veículos?

Para ter as respostas, acompanhe este artigo. Boa leitura!

O que é a organização Fipe?

Provavelmente você usa a tabela Fipe mais de uma vez nas suas negociações diárias de compra, venda ou troca de automóveis, não é verdade?

Sigla para Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Fipe é uma organização sem fins lucrativos criada em 1973 para apoiar o Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o próprio site da fundação, sua principal função é “analisar os fenômenos econômicos e sociais com base no instrumental teórico e metodológico da Economia”.

Seu propósito é contribuir para:

  • Expansão do conhecimento econômico no Brasil;
  • Desenho de contratos públicos e privados mais eficientes;
  • Produção de conhecimento, dados e soluções de alto valor agregado;
  • Formulação de políticas econômicas e demais ações voltadas para o aumento do bem-estar;
  • Crescimento econômico, fortalecimento do sistema produtivo e aumento da competitividade do país;
  • Formação complementar de profissionais de alto nível mediante cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação.

Mas foi com o levantamento mensal dos preços do setor automotivo que a popularidade da instituição aumentou.

Hoje a tabela Fipe é obrigatória no universo de venda e compra de automóveis, influenciando a gestão de concessionárias e as negociações.

Tabela Fipe: o que é?

Tabela Fipe: o que é?

A tabela Fipe é um índice que expressa preços médios de veículos no mercado nacional, servindo como um parâmetro para negociações ou avaliações.

Ela é baseada na coleta de preços de carros, motos e caminhões usados, seminovos e novos.

Como são formados os preços na tabela Fipe?

Atualizada mensalmente, a tabela Fipe é resultado de um trabalho de campo de pesquisadores da instituição. Eles buscam os valores cobrados por cada modelo no mercado.

Após captar esses dados, excluem o maior e o menor valor encontrados. Com os preços restantes, fazem o cálculo e criam a tabela.

Contudo, os fatores que não entram na média são:

  • Vendas especiais;
  • Veículos para revenda;
  • Automóveis frotistas, governamentais, brindados e personalizados;
  • Conversões de motores;
  • Importação independente;
  • Carros de teste.

Assim, o índice considera a média dos preços cobrados para o consumidor final (mercado B2C), com pagamento à vista, em reais.

O levantamento considera três aspectos:

  • Marca;
  • Modelo;
  • Versão.

Para veículos zero km, os valores são apurados com base no preço médio das versões básicas, intermediárias e top de linha.

Importante reforçar que a tabela não considera aspectos específicos de cada carro, como:

  • Quilometragem;
  • Cor;
  • Condições de pneus, lataria e demais itens;
  • Histórico de sinistros;
  • Quantidade de proprietários anteriores, etc.

Por isso, praticar um preço menor do que o da tabela Fipe é bastante comum.

Então, considere esse índice como um guia. Mas nas suas avaliações diárias, trate cada caso de forma específica.

Como consultar a tabela Fipe?

Várias são as páginas que disponibilizam os valores para análise. Mas todas consideram o que é apresentado pelo site oficial da Fipe. Nele, a pesquisa se baseia em:

  • Consulta de carros e utilitários;
  • Consulta de caminhões e micro-ônibus;
  • Consulta de motos.

Basta escolher o mês de referência, marca do veículo, modelo e depois o ano na caixa de busca e clicar em pesquisar.

Veja um exemplo: 

  • Agosto de 2024;
  • Volkswagen Polo Track 1.0 Flex 12V 5 portas;
  • Ano 2023;
  • Valor de R$ 74.074,00.

Ou seja, essa é a média para o território nacional.

Outros sites e portais também apresentam dados confiáveis sobre a tabela. Veja:

  • Webmotors: considerado um dos maiores portais de veículos do Brasil, oferece uma ferramenta de consulta à tabela Fipe integrada ao seu site;
  • Mobiauto: também disponibiliza os dados em seu site, oferecendo informações adicionais sobre o histórico de preços;
  • Tabela Carros: oferece uma interface simples e intuitiva.

Vale a pena utilizar os dados?

Vale a pena utilizar os dados?

O valor da Tabela Fipe é, como vimos, uma referência dos preços de mercado para veículos usados e zero km comercializados no Brasil. 

Logo, ela certamente é uma fonte de informação para quem trabalha diretamente com o mercado de automóveis. Isto é, use-a como um ambiente de consulta para as negociações. 

Mas, lembre-se: o consumidor também acessa a Fipe antes de comprar ou vender seu veículo, usando-a para iniciar a negociação. 

Por isso, se você é lojista, deverá analisar as especificidades de cada caso.

Análise estratégica de dados

Importante reforçar que o acompanhamento mensal dos resultados também é um fator estratégico para lojistas.

Com a tabela, é possível analisar se determinado modelo está registrando procura e se vale a pena tê-lo no pátio. Dessa forma, envolve a gestão do giro de estoque.

Por ser mensal, ela permite entender também a depreciação do carro ao longo do ano.

Se constatar queda dos preços há alguns meses, analise se vale a pena ficar com esse veículo parado sem que as suas finanças sejam afetadas.

O mesmo acontece com veículos com baixa depreciação. 

Caso chegue até você um carro valorizado, mas que o proprietário esteja precisando de dinheiro, as possibilidades de comprá-lo abaixo da tabela e revender mais próximo dela aumentam.

Aqui, as oportunidades, a pesquisa e a análise dos detalhes de cada situação são essenciais para bons negócios e maiores lucros.

Veja também: Saiba como realizar a transferência de veículos

Saia na frente da concorrência. Invista na digitalização!

Na compra/venda de um carro, moto ou demais veículos, a tabela Fipe é um fator básico da negociação entre vendedores e compradores. Mas, é preciso ir além dela!

Assim como em qualquer outra transação, a ideia é encontrar o meio-termo para que ambas as partes saiam satisfeitas e concretizem o negócio.

Essa não deve ser a única ferramenta utilizada por lojistas. Cada vez mais, o mercado incentiva e recompensa quem aposta em ferramentas digitais.

Logo, permitindo que aprimorem o dia a dia e os pontos de contato com os clientes.

Com a tecnologia certa, as atividades se tornam otimizadas e menos morosas, inclusive no processo de venda de veículos. Com isso, permite investir em tarefas estratégicas.

Então, não perca tempo, realize agora o download do material exclusivo e veja dicas de como adequar sua loja à digitalização.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Como escolher o sistema Renave ideal para a sua concessionária?

Quem trabalha em concessionárias sabe que um bom sistema Renave é essencial, especificamente em um cenário de transformação tecnológica e digitalização do setor automotivo.

Essa solução permite simplificar, baratear e agilizar o processo de transferência de propriedade de veículos em estoque. Mas, diante das opções, qual é a melhor para sua concessionária?

O sistema Renave ideal permite realizar processos com o máximo de eficiência, apoiando e dando suporte para as atividades diárias dos profissionais.

Pensando nisso, reunimos as características que você deve se atentar ao escolher um sistema ideal. Também apresentaremos os diferenciais e benefícios de uma das melhores soluções do mercado: a Renave Fácil.

Vamos lá?

Consulte mais informação

SERPRO: o que é?
SERPRO: o que é?

SERPRO: você conhece ou já ouviu falar? Essa empresa desempenha um papel crucial na modernização da gestão pública brasileira!

A principal função desta organização é desenvolver, gerenciar e administrar sistemas tecnológicos que auxiliam o governo federal em suas atividades. Por isso, é considerada a maior empresa pública de tecnologia da informação do Brasil.

Em uma analogia, este é um grande computador que funciona como o cérebro da tecnologia governamental, especialmente porque armazena informações críticas com segurança.

Para entender o que é o SERPRO continue a leitura.

O que é o SERPRO?

O que é o SERPRO?
O SERPRO, ou Serviço Federal de Processamento de Dados, é a maior empresa pública (estatal) de prestação de serviços de Tecnologia da Informação do Brasil.

Ele foi criado em 1964, pela Lei nº 4.516, revogada pela Lei nº 5.615, de 13 de outubro de 1970, com o objetivo de modernizar e oferecer agilidade a setores estratégicos da Administração Pública brasileira.

Inicialmente, essa instituição tinha como função modernizar e agilizar os sistemas de dados estratégicos da administração pública da União.

Mas, ao longo do tempo, o órgão foi crescendo e passou a desenvolver soluções de transparência para a receita e gastos públicos.

Hoje, dentro do sistema há tecnologias usadas por serviços de diversos órgãos públicos federais, estaduais e municipais.

O grande objetivo do órgão é conectar governo e sociedade por meio de soluções digitais. O SERPRO é líder no mercado de TI para o setor público: “nosso compromisso é com a segurança, qualidade e confiabilidade”.

Além disso, a empresa possui:

  • Presença nacional;
  • Robusta infraestrutura tecnológica;
  • Ampla experiência com os grandes sistemas da Administração Pública Federal.

Com isso, o SERPRO consegue ampliar sua atuação no mercado, oferecendo serviços especializados para os setores privado e público, baseados em informações de governo com oferta de produtos diversificados.

Principais funções do SERPRO

O SERPRO fornece produtos e serviços para as instituições públicas brasileiras, além de algumas instituições privadas. Entre os serviços mais relevantes estão:

  • Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  • Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • Carteira Nacional de Habilitação Digital (CNH);
  • Certificado digital de pessoas físicas e jurídicas;
  • Datavalid: solução de análise de informações de cadastro, identidade e biometria facial;
  • Sistema de Notificação Eletrônica (SNE);
  • APIs do CPF, CNPJ e Nota Fiscal Eletrônica (NFe);
  • Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM).

O SERPRO tem também outras responsabilidades:

  • Organizar o Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (CONSEGI);
  • Administrar cursos, como o de capacitação em E-Gov (Governo Eletrônico).
  • Unificar dados de registro de identidades locais em um banco de dados nacional, o DNI (Documento Nacional de Identidade/RG).

Como ter acesso ao SERPRO?

Como ter acesso ao SERPRO?
De forma geral, o acesso ao SERPRO é restrito a usuários autorizados e com credenciais específicas, cujo procedimento de registo ocorre na fase de contratação.

Tal fato é explicado pela natureza confidencial das informações processadas pela empresa, que desenvolve e mantém sistemas com dados sigilosos.

Mas, em alguns casos, há portais específicos para que o cidadão comum possa acessar informações ou realizar serviços. No entanto, a gama de serviços disponíveis para o público é limitada.

Para a contratação do serviço, basta acessar o site da empresa, clicar na aba “loja” e seguir os passos para contratar o serviço desejado.

Qual é a relação entre o SERPRO e o RENAVE?

Uma das principais atribuições do SERPRO é o desenvolvimento e a manutenção de sistemas de informação para o governo federal, caso do RENAVE.

RENAVE (Registro Nacional de Veículos Automotores) é um banco de dados com informações sobre todos os veículos automotores registrados no Brasil.

Também destinado à transformação digital do setor automotivo, ele é utilizado para diversas finalidades, como:

  • Transferência de propriedade de veículos: ao realizar a compra de um veículo, é necessário fazer a transferência de propriedade no RENAVE;
  • Consulta de débitos: O RENAVE permite consultar débitos de IPVA, multas e outros encargos relacionados ao veículo;
  • Emissão de documentos: emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) e o Licenciamento Anual.

Para explicar a relação entre ambos, podemos adaptar a analogia feita na introdução deste artigo. Ou seja, o SERPRO é o cérebro por trás do RENAVE. A associação ocorre de três formas:

  • Desenvolvimento e manutenção: o SERPRO desenvolve e mantém toda a tecnologia que alimenta e gerencia o RENAVE;
  • Infraestrutura: a instituição federal fornece a infraestrutura tecnológica necessária para o funcionamento do RENAVE, como servidores, redes e sistemas de segurança;
  • Inovação: o SERPRO busca soluções tecnológicas que tornam os processos mais seguros e eficientes.

Graças a essa parceria, o RENAVE se tornou um sistema fundamental para a gestão do parque veicular brasileiro.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Como fazer o credenciamento do SERPRO para utilizar o RENAVE?

O credenciamento no SERPRO é o primeiro passo para a integração e habilitação do RENAVE.

Para esse procedimento, é preciso solicitar o credenciamento por meio do portal da Credencia, ligado ao sistema do governo.

Para isso, vários documentos são necessários, como:

  • Certificado digital do tipo A1;
  • Termo de Compromisso de Manutenção de Sigilo (TCMS) devidamente preenchido e assinado;
  • Firma reconhecida;
  • Cópia da CNH;
  • RG, CPF e CNPJ da empresa.

Para saber mais, basta conferir nosso artigo: Como fazer o credenciamento no SERPRO?

Esse processo pode ser terceirizado?

O credenciamento é um processo relativamente fácil, mas ele pode, sim, ser terceirizado.
Essa opção é ideal para concessionárias que desejam um suporte extra de especialistas durante todo o processo de habilitação ao RENAVE e transferência veicular.

A Renave Fácil, por exemplo, disponibiliza um time apto e competente para realizar este processo. Basta dar o aval e a documentação necessária para os especialistas do suporte realizarem esse processo para você!

A única exigência é que o estabelecimento, durante a contratação da integração ao RENAVE, adquira um pacote de créditos. Eles serão utilizados posteriormente durante as entradas de veículos no sistema.

Além de uma interface intuitiva e de fácil uso, a ferramenta é segura e prática, com o passo a passo dos processos muito bem explicados.

Ficou curioso sobre essa solução facilitadora? Então transfira com mais agilidade seus veículos novos e seminovos no estoque Renave!

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

RENAVAM: o que é?
RENAVAM: o que é?

Você quer alcançar a excelência na venda da sua loja de carros e ficar longe de problemas? Então, é essencial conhecer detalhes do mercado automotivo e também de seus veículos. O documento usado para isso é o RENAVAM!

Utilizado para verificar o passado do veículo, este documento é uma espécie de RG veicular. Composto por números, ele tem o histórico de carros, motos e caminhões que rodam em todo o território nacional.

Então, para quem trabalha em uma concessionária ou loja de veículos, sugerimos que acompanhe este artigo. 

Nele, apresentaremos o que é o RENAVAM, sua importância, como consultar e por que ele oferece segurança para compradores e vendedores!

O que é o RENAVAM?

RENAVAM é uma sigla que abrevia o termo “Registro Nacional de Veículos Automotores”. Ele armazena as principais informações e históricos dos automotores brasileiros.

Resumidamente, o RENAVAM é a representação do registro dos veículos. Já o código RENAVAM é o número apresentado dentro deste sistema.

Desde 2013, este código é formado por 11 dígitos. Antes, eram apenas 9 numerais, mas foi necessário acrescentar dois dígitos em razão do número crescente de veículos em circulação no Brasil.

Importante destacar que o RENAVAM é emitido no primeiro licenciamento e não muda nunca. 

Histórico e informações do veículo em um único lugar!

Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) coletados até maio de 2024, existem mais de 121 milhões de veículos registrados no Brasil.

Como já destacado, o RENAVAM permite guardar todas as informações deles. Com ele, as seguintes características físicas podem ser consultadas, como:

  • Marca do carro, moto ou caminhão;
  • Modelo e ano;
  • Cor;
  • Número do chassi.

Não confunda número do Chassi com o número do RENAVAM

Quando analisamos um carro, existem dois conjuntos de números que merecem atenção: o chassi e o RENAVAM.

Mas cuidado! Eles são diferentes e não permitem o acesso às mesmas informações!

O chassi é uma sequência alfanumérica única atribuída a cada veículo durante a sua fabricação. 

Como o próprio nome reforça, ele é gravado em uma placa de identificação fixada geralmente no painel ou na estrutura do motor.

O RENAVAM, por sua vez, é atribuído a cada veículo registrado no Brasil, controlando suas informações.

Logo, ele deve ser consultado por lojistas que não querem ter problemas futuros na compra e revenda de um carro. Daremos detalhes disso ainda neste artigo.

Onde encontrar o RENAVAM de um veículo?

Já salientamos que os 11 números do RENAVAM são obrigatórios. Mas onde encontrá-lo? Adiantamos ser simples. Veja!

O código RENAVAM é apresentado nos seguintes documentos:

  • CRV – Certificado de Registro de Veículo;
  • CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.

Esses dois documentos apresentam siglas e nomes bem parecidos, mas suas funções são diferentes e bastante importantes! Caso você tenha dúvidas sobre eles, pode ver neste artigo.

Como consultar o RENAVAM?

Com este código em mãos, os dados do automóvel podem ser consultados de duas formas:

Mas, caso precise de informações mais detalhadas, a recomendação é buscar os dados via Senatran.

Para acessar as informações, basta fazer login com CPF ou CNPJ e senha. Caso ainda não tenha cadastro, complete com seus dados e seu e-mail para criar uma senha. É bem fácil!

No sistema, busque pela aba “Consultar Veículo”. Preencha os campos obrigatórios:

  • RENAVAM;
  • Placa;
  • CPF/CNPJ do proprietário.

Com isso, você terá acesso a um link chamado “Indicadores de Situação do Veículo”. Nele, as informações de restrições, multas ou roubo serão apresentadas detalhadamente.

Pronto! Você acabou de acessar as informações de forma rápida, gratuita e segura.

Por que o RENAVAM é importante para a sua revenda de carros?

Por que o RENAVAM é importante para a sua revenda de carros?

Negociar a compra e a venda de veículos é uma atividade comercial bastante interessante e com grandes possibilidades de sucesso. Mas, para evitar dores de cabeça, ter atenção com a documentação é fundamental.

Assim como a vistoria veicular, mecânica e estrutural, conhecer o passado é ideal para identificar o registro documental do automóvel.

E, o crescente número de roubos e furtos de veículos liga o sinal de alerta também para as lojas! 

Conforme dados citados pelo Portal do Trânsito, há uma média diária de 1.000 casos de roubo e furto deste tipo de bem no país!

Agora imagine se sua loja não pesquisar sobre o histórico de um veículo e, ao revendê-lo, descobrir que ele é fruto de roubo? Você e sua revenda perderão toda a credibilidade construída em apenas uma venda!

Dessa forma, vale consultar o sistema para obter dados que farão toda a diferença na hora da revenda.

Entre as informações que já apresentamos, esse tipo de registro também disponibilizará para a sua loja, as seguintes informações:

  • Quantos proprietários o automóvel já teve;
  • Número do chassi;
  • Mudança de cidade e estado;
  • Modificações significativas, como mudança na cor;
  • Bloqueios judiciais;
  • Pendências financeiras, caso de multas.

Por isso, ao receber pedidos de avaliação de clientes que desejam adquirir um novo veículo e dar o seu automóvel em troca, solicite o RENAVAM para fazer uma pesquisa.

Essa é mais uma forma de garantir uma negociação bem-feita!

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!

Tenha eficiência nas transações veiculares com o Renave Fácil!

Tenha eficiência nas transações veiculares com o Renave Fácil!

Você conhece o Renave Fácil? Essa é uma ferramenta desenvolvida para agilizar a transferência de propriedade de automotores junto aos órgãos competentes.

Todo o processo ocorre sem burocracia, com economia e sem a necessidade de procurações e reconhecimento de firmas.

Ele possui todas as operações necessárias para toda concessionária, loja ou revenda! 

Ou seja, é possível inserir, transferir ou vender os seus veículos 0KM, seminovos e usados no estoque RENAVE, sempre com segurança e praticidade que a ferramenta oferece.

O Renave Fácil também permite um controle mais eficaz da Cadeia Dominial dos veículos. Tudo isso graças ao apoio das informações do RENAVAM! 

Assim, o sistema oferece a proteção do direito à propriedade assegurado contra terceiros.

Por fim, a ferramenta ainda tem a finalidade de estabelecer regras e padronizações para o correto procedimento da transferência veicular.

Quer saber mais? Então baixe agora mesmo nosso infográfico e saiba como digitalizar o processo de transferência de posse de um veículo. Só clicar no banner abaixo!

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

ATPV: saiba o que é e como emitir
ATPV: saiba o que é e como emitir

Entender as características do produto à venda, transmitir confiança e ser persistente na medida certa são qualidades de um bom vendedor de veículos. Mas, conhecer a parte burocrática é também importante, com destaque para a ATPV!

Este é um documento obrigatório de autorização da venda do veículo que ainda causa dúvidas.

Para entender este comprovante, como emiti-lo e quais são as últimas atualizações, continue a leitura.

ATPV: o que é?

A ATPV é a sigla de “Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo”. Como o próprio nome destaca, ela é responsável pela comunicação da mudança entre proprietários aos órgãos estaduais de trânsito.

Segundo o SERPRO, ela é utilizada nas transações de compra/venda de veículos. Quando o CRV (Certificado do Registro do Veículo) é em papel-moeda, a ATPV está no seu verso.

Já quando o veículo não possuir um CRV em papel-moeda, a transferência deve ser feita com o uso do ATPV-e.

Este é um documento digital gerado pelo Renavam a partir de uma intenção de venda, cadastrada pelo Detran ou gerada pelo Renave, contendo dados do comprador e da venda do veículo.

Transferências atuais são feitas por meio do ATPV-e

Conforme a Resolução nº 809 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), os carros registrados após janeiro de 2021 deverão adotar esse novo padrão de documento

Antes desta data, seu nome era DUT (Documento Único de Transferência).

A mesma resolução também determina a emissão digital dos CRLV e CLA, que foram integrados ao CRLV-e. Essa iniciativa vai de encontro com o intuito do fluxo do Renave em criar uma base nacional digitalizada de veículos em estoque.

Para isso, a comunicação sistemática do registro, controle e acompanhamento das transações comerciais será realizada por escrituração eletrônica dos livros de registro de movimentação de entrada e saída dos veículos, segundo previsto no artigo 330 do CTB.

O processo de registro da intenção de venda deverá conter os dados do comprador e da venda do veículo. Essa é a única forma legal de validar o processo de transferência veicular.

Cabe destacar que esse documento também está diretamente disponível ao cidadão pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Por que este documento é tão importante para as transferências de veículos?

Como já destacado no início deste texto, a parte burocrática da transferência veicular ainda causa dúvidas, inclusive entre lojistas. O surgimento do ATPV-e ocorreu com o objetivo de simplificar esse procedimento.

Quando há movimentação de compra e venda de veículos, o comprador deve realizar a transferência em até 30 dias! Caso não seja realizada, ele sofrerá uma infração de natureza média, sujeita a uma multa de R$ 130,16.

Além disso, o veículo será removido ao pátio como medida administrativa até a devida regularização do documento, conforme o Art. 233 do Código de Trânsito Brasileiro.

Importante ressaltar que o ATPV também será exigido em casos de:

  • Mudança de propriedade ou município;
  • Alteração de características do veículo;
  • Mudança de categoria.

O artigo 123 do CTB ainda diz que, diferente do motivo tradicional, nesses três últimos casos, é preciso fazer a documentação de maneira imediata.

Assim, para evitar problemas futuros, obter este documento é a forma correta de comprovar a venda e compra dos veículos.

E em casos de carros seminovos e usados, o dano poderá ser ainda maior na ausência do documento.

Afinal, com transferências incorretas, o antigo dono está sujeito a receber multas de trânsito cometidas pelo novo proprietário. E não tem como comprovar que o veículo não está mais sob sua posse.

Em contrapartida, a documentação regular e aprovada pelos órgãos competentes de trânsito garante a eficiência e a segurança em todas as etapas.

Como emitir a Autorização para Transferência de Veículos?

Por se tratar de um documento digital, logo imaginamos que todo o processo seja feito via internet, certo? Mas, para registros realizados no DETRAN temos que adiantar que isso depende.

No Detran do Rio Grande do Sul, o proprietário atual do veículo precisa ir ao Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) mais próximo para dar entrada na solicitação.

No Detran de São Paulo, por sua vez, o pedido pode ser feito pelo site do órgão no estado. Basta preencher os dados do veículo, do atual proprietário e do novo proprietário e obter a autorização.

Para evitar confusão de informações, a recomendação é entrar em contato com o Detran do seu estado e entender a melhor forma de proceder.

De qualquer forma, depois do devido preenchimento das informações do vendedor e do comprador, a autenticidade do ATPV impresso deve ser reconhecida em cartório com ambas as assinaturas.

Os documentos necessários para emitir a ATPV também variam conforme cada UF. No entanto, os principais e indispensáveis utilizados na regularização deste processo são:

  • Nome e CPF/CNPJ do vendedor;
  • Nome e CPF/CNPJ do comprador;
  • CRLV-e do veículo em questão.

Além deles, há alguns dados que podem ser exigidos ao longo deste processo, como:

  • Endereço do vendedor e do comprador;
  • Valor da venda;
  • Número do Renavam do veículo.

Aposte na terceirização deste serviço

Para evitar confusões e garantir que a emissão da ATPV-e seja facilitada e segura, investir na terceirização do procedimento é uma ótima opção.

Com a Renave Fácil, o documento de autorização de transferência é emitido em poucos cliques, gerando economia, agilidade e simplicidade para quem realiza esse processo!

Também não há a necessidade de procurações ou reconhecimentos de firmas, reduzindo a burocracia e a morosidade.

Em sua tela principal, a plataforma disponibiliza um passo a passo referente ao fluxo do Renave. Essas explicações vão desde o cadastro do veículo até a conclusão do processo de venda, transferência para outro estabelecimento ou outra filial.

Tudo será comunicado automaticamente, solicitando a transferência da propriedade aos órgãos competentes.

Conheça a Renave Fácil

Com o propósito de desburocratizar o mercado e otimizar o processo de transferência que nascemos como uma das primeiras plataformas de integração Renave no Brasil!

Somos pioneiros na desburocratização da transferência de propriedade de carros e motos no país! Por isso, garantimos às lojas, concessionárias e revendas uma maior expertise e qualidade em todas as etapas.

Nossa plataforma oferece inúmeras funcionalidades, como:

  • Consulta de aptidão de veículos para entrada em estoque;
  • Solicitação de entrada em estoque;
  • Geração do ATPV-e para documentos digitais.

Também possibilitamos a transferência entre estabelecimentos e a saída do estoque, e geração do TSE (Termo de saída do estoque). 

Esse documento substitui a comunicação de venda, passando a responsabilidade deste veículo no ato para o novo proprietário e gerando o ATPV-e em seu nome.

Tudo isso é assessorado por um suporte técnico especializado e preparado para solucionar dúvidas que surgem durante o processo.

Não se perca entre tantos papéis. Otimize agora mesmo o processo de registro de veículos. Clique na imagem abaixo e veja nosso infográfico sobre o tema.

Tudo que você precisa saber sobre o Renave
Veículo usado: quais são os direitos do consumidor?
Veículo usado: quais são os direitos do consumidor?

Em um momento em que os preços de automóveis 0Km estão cada vez mais altos, muitos consumidores optam pela compra de um veículo usado (e mais barato). Mas, isso não significa baixa qualidade ou problemas futuros.

Para isso, é muito importante que o comprador tenha total transparência e segurança ao adquirir seu bem. Logo, é dever do lojista ajudar desde o momento da escolha até a transferência de propriedade.

Para informar consumidores e lojistas acerca do tema, criamos este artigo. Nele apresentaremos quais são os direitos dos consumidores, além de perguntas e respostas sobre a compra e venda de veículos usados. Vamos lá?

Vendas de veículos usados no Brasil: marca histórica em 2023

Vendas de veículos usados no Brasil: marca histórica em 2023

O mercado de veículos seminovos e usados se manteve aquecido em 2023. Em comparação com 2022, o setor registrou quase 14,5 milhões de vendas.

Com dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), esta é a segunda maior marca histórica em vendas.

De fato, este é um setor que, desde 2015, vem apresentando resultados positivos, indicando um crescimento sustentável, como esse verificado em 2023.

O principal motivo que impulsionou este mercado é o preço mais elevado dos modelos 0km no Brasil. 

Além disso, o preço dos seminovos/usados caiu na comparação com os anos anteriores, pois houve uma depreciação da tabela Fipe.

Mas, para que a compra e a venda de um veículo usado ocorram sem problemas e dores de cabeça futuras, é essencial seguir o que diz a legislação! E é sobre isso que falaremos a seguir!

O que diz a legislação sobre a compra e venda de veículo usado?

O consumidor que adquire um veículo tem direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O mesmo foi sancionado em 11 de setembro de 1990 através da Lei nº 8.078/1990 e entrou em vigor em 11 de março de 1991.

Este documento visa a proteção e a defesa dos interesses do consumidor, desde o direito à informação até o de reparação em caso de vícios ou defeitos. Inclusive no que diz respeito à compra de carros usados.

O entendimento do CDC ajuda a responder algumas dúvidas comuns sobre o tema. Veja!

De quem é a responsabilidade de possíveis reparos após a venda?

De acordo com o artigo 18 do CDC, os fornecedores de produtos duráveis, como os autos, são responsáveis por vícios de qualidade ou quantidade. Veja:

Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor…”.

Mas há um prazo para isso, como veremos na pergunta seguinte.

Qual é o prazo de garantia de um veículo usado?

O artigo 26 do CDC informa que a garantia legal é de 90 dias para reclamação de vícios aparentes ou de fácil constatação. 

Já para vícios ocultos e não informados pelo vendedor o prazo é de 30 dias, contados a partir da data da evidência do defeito.

Isso significa que, caso o veículo apresente defeitos nesse período, a loja deve, quando acionada, efetuar o reparo. Ela tem 30 dias para fazer isso.

Importante reforçar que essa garantia não é opcional e é de responsabilidade do vendedor, independentemente de qualquer outra oferecida.

O que diz a lei sobre o direito de devolução?

Como você viu até aqui, o Código de Defesa do Consumidor esclarece os direitos do cliente principalmente quanto a defeitos. Mas, se ele optar por devolver o veículo horas ou dias depois, não há nada que especifique isso.

A legislação é genérica e não detalha as relações de consumidor e fornecedor na compra de carros, motos e demais autos.

Ou seja, a lei não obriga a revenda a receber o carro de volta ou trocá-lo em caso de desistência do consumidor.

O que fazer logo após a negociação de compra e venda?

Logo após a venda de um veículo usado, alguns passos burocráticos devem ser realizados.

O antigo dono deve fazer a comunicação de venda em até 60 dias. Depois disso, ele precisa preencher os seguintes documentos com os dados do novo dono: 

  • Certificado de Registro do Veículo – CRV; ou 
  • Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em meio digital – ATPV-e.

Em caso de documento emitido até 31/12/2020, deve ser preenchido o CRV (documento verde) para fazer a comunicação de venda.

Já, se o documento foi emitido a partir de 04/01/2021, deve ser preenchida a ATPV-e para fazer a comunicação de venda.

Saiba mais: CRV e CRLV: qual a diferença?

Lojista: formalize um contrato para maior segurança das partes

Lojista: formalize um contrato para maior segurança das partes

Para maior segurança das negociações é necessário que a loja formalize um Contrato de Compra e Venda. Ele deve ser bem redigido e apresentar informações completas.

Apesar de não ser obrigatório para as negociações de veículos, o documento é assegurado pelo artigo 481 do Código Civil (Lei 10.406) e garante que essa transferência seja feita de forma segura.

O documento deve descrever:

  • Características detalhadas do bem (modelo, fabricante, ano, número do chassi, placa);
  • O preço acordado;
  • As condições de entrega;
  • As responsabilidades sobre o carro, tanto relativas ao comprador como ao vendedor;
  • As condições de pagamento;
  • Laudo cautelar aprovado, entre outras.

Para que se evite qualquer controvérsia quanto às cláusulas acordadas, determinar o foro é fundamental. Geralmente é o foro da cidade onde ocorre a assinatura do documento.

Com este cuidado, tanto o vendedor quanto o comprador estarão respaldados pela lei em caso de algum problema.

A transferência dos veículos está menos burocrática

Você sabia que a transformação digital é crescente dentro do setor automotivo? Hoje, muitas atividades são digitalizadas. A transferência veicular é um exemplo disso. Ela está mais ágil, facilitando a comercialização.

Através da digitalização, com a ajuda do Renave, a transferência de um automóvel terá seus prejuízos e despesas reduzidos. Essa tecnologia surgiu para modernizar o sistema de compra, venda e gestão de veículos no país.

Sem a necessidade de vários documentos, a transferência ocorre com mais rapidez, segurança e economia, otimizando o registro e a comercialização.

Se você ainda não sabe como isso funciona, quem precisa se adequar ou como realizar a integração ao Renave, continue a leitura deste infográfico.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!
Veículo vendido e não transferido: o que fazer?
Veículo vendido e não transferido: o que fazer?

Lamentavelmente, ainda é normal encontrar casos de veículo vendido e não transferido. A falta de efetivação da mudança de propriedade gera inúmeros prejuízos ao antigo dono. 

Saber como contornar e até mesmo evitar esse problema é essencial para promover a saúde financeira do seu negócio. 

Pensando nisso, reunimos, neste texto, as principais informações sobre o assunto. Continue a leitura para sanar suas dúvidas!

Vamos lá?

O que fazer em casos de veículo vendido e não transferido?

Já se perguntou o que fazer com veículo vendido e não transferido? Infelizmente, essa é ainda uma dúvida muito comum. Afinal, nem todo mundo segue as normas e exigências necessárias do processo de compra e venda de um automóvel.

Isso também costuma ocorrer devido a certas confusões que podem ser percebidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Isto é, no Art. 123 é afirmado que, no caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário garantir a efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) é de 30 dias.

Já o Art. 134 diz que o antigo proprietário deverá entregar ao DETRAN, em 60 dias, uma cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade. Isso, caso o novo dono não tenha tomado as devidas providências.

Em conclusão, fica de responsabilidade dos dois garantir a efetivação oficial da transação. Portanto, a ação mais eficiente, após o veículo vendido e não transferido, é comunicar ao DENTRAN a compra ou a venda do automóvel, o mais rápido possível.

Entretanto, infelizmente, a descoberta de que essa transição não foi concluída geralmente acontece por inconveniência. Ou seja, quando se percebe débitos em nome do antigo proprietário. O que causa prejuízos financeiros ao estabelecimento que realizou a venda.

Nesses casos, é possível consultar regularmente a situação do veículo, junto ao DETRAN, depois da comercialização do mesmo. Assim, o estabelecimento poderá verificar se a transferência foi realizada de forma correta.

Além disso, caso o veículo tenha sido vendido e não transferido para o novo proprietário, o ideal é entrar em contato com o comprador. O, aqui, objetivo é garantir que a transferência de propriedade seja regularizada.

E, por fim, se necessário, deve-se buscar auxílio jurídico. Isto é, se todas as tentativas de transferência do veículo falharem, pode ser preciso recorrer a um advogado para resolver a situação de forma legal.

Leia também: Mercado automotivo: 5 fatores que irão influenciar o setor em 2024

Relembre o que é transferência de propriedade

Relembre o que é transferência de propriedade

Como vimos, é fundamental que a transferência de propriedade do veículo seja realizada o mais rápido possível após a venda, para evitar transtornos futuros. Caso a transferência não tenha sido feita, é importante entrar em contato com o DETRAN. 

Mas, para evitar todo esse contratempo, vale relembrar o que é essa transferência veicular e como realizá-la. 

Para impedir o status de veículo vendido e não transferido deve-se formalizar o processo de comercialização. Ou seja, garantir a correta transferência de propriedade, realizando a mudança de posse do automóvel de uma pessoa/loja para a outra.

Esse procedimento garante que os dados cadastrais do automóvel sejam atualizados na base de dados no órgão estadual e na Base Índice Nacional (BIN) do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM).

Com isso, um novo documento é emitido para legalizar a alteração de propriedade. Eliminando, assim, a possibilidade de que débitos e cobranças indevidas cheguem ao antigo dono após a comercialização do veículo.

Ainda conforme o Art. 123 do CTB, caso o prazo de transferência não seja cumprido, o novo proprietário passa a cometer uma infração grave. O que, consequentemente, gera o acúmulo de 5 pontos na CNH.

Em contrapartida, o Art. 134 aponta que, caso o antigo dono não realize a comunicação em 60 dias, assumirá a responsabilidade das penalidades impostas e suas reincidências até que seja realizada a comunicação. 

Em outras palavras, caso o comunicado seja feito após o prazo, o vendedor deverá arcar com as multas, débitos e responsabilidades do veículo até a regularização desse registro.

Além disso, segundo o CTB, a ausência da efetividade da transferência também configura infração de trânsito nos termos do art. 233 do CTB. O mesmo destaca que é passível de multa e de medida administrativa de retenção do veículo para regularização.

Leia também: Saiba como realizar a transferência de veículos

Não esqueça do RENAVE!

Não esqueça do RENAVE!

O RENAVE foi desenvolvido com o objetivo de eliminar essas adversidades e reduzir os impactos aos vendedores. 

O Registro Nacional de Veículos em Estoque foi idealizado pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). 

A coordenação é do Ministério da Infraestrutura/Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).

O grande objetivo do RENAVE é construir uma base nacional que viabilize a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais dos veículos. 

Para isso, o sistema realiza a integração de dados de diferentes órgãos, inclusive da Receita Federal e das secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, por exemplo.

Com isso, todo o processo de comercialização do veículo passa a ser mais seguro e eficiente. Afinal, nesse banco de dados, será possível checar possíveis débitos e restrições.

Segundo SERPRO, o sistema é uma inovação que “traz como diferencial a digitalização do processo, de forma que a transferência da propriedade do veículo seja efetuada de maneira rápida e com custo reduzido”.

Em outras palavras, o RENAVE desburocratiza e facilita o processo de transferência de propriedade. A informação da comercialização é feita de maneira rápida, inteligente e econômica.

Com o sistema, durante o processo de venda, o até então proprietário realiza a assinatura do CRV. Depois, o estabelecimento gera a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e faz a transferência do veículo para o CNPJ.

Por fim, o vendedor deve realizar o registro online no Renave para comunicar, com facilidade, a transferência aos órgãos. 

Sendo assim, com a aplicação da virtualização desse procedimento, através do RENAVE, o estabelecimento pode evitar a reincidência da situação quanto ao veículo vendido não transferido.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Descubra mais sobre o assunto!

Como vimos, ainda é muito comum um veículo vendido e não transferido causar problemas ao antigo proprietário/estabelecimento. Saber como contornar e evitar esse contratempo é essencial para garantir a saúde do negócio

E o RENAVE é o sistema que promove a segurança e a eficiência das ações de transferência de propriedade. Investir na implementação dele é indispensável para otimizar recursos e assegurar a saúde financeira da empresa

Então, se aprofunde no assunto e descubra mais detalhes sobre o RENAVE! Para isso, clique no botão abaixo e realize o download gratuito do nosso infográfico completo.

Infográfico - tudo que você precisa saber sobre o Renave

Emplacamento Mercosul: entenda como funciona
Emplacamento Mercosul: entenda como funciona

Fruto de uma série de iniciativas que promovem uma maior integração entre os países membros do bloco, o Emplacamento Mercosul já faz parte do nosso dia a dia.

Com esse novo padrão, são possíveis mais de 450 milhões de combinações. Por consequência, falsificações são evitadas, conferindo uma maior segurança aos proprietários de veículos.

Entretanto, ainda é muito comum vermos as famosas placas cinzas nas ruas brasileiras. A partir daí surgem os questionamentos: quando será necessário fazer a troca? A placa antiga continua valendo? Como solicitar?.

Confira essas e outras dúvidas comuns sobre o emplacamento Mercosul no nosso artigo de hoje. Boa Leitura!

O que é o emplacamento Mercosul?

O que é o emplacamento Mercosul?

A introdução das placas Mercosul representa uma nova era na identificação de veículos nas estradas brasileiras.

Seguindo o mesmo conceito presente na União Europeia, os países sul-americanos do Mercosul passaram a adotar um novo padrão de identificação das placas.

No Brasil, o emplacamento Mercosul foi aprovado através da RESOLUÇÃO Nº 780, de 26 de junho de 2019 e era para entrar em vigência a partir de fevereiro de 2020.

No entanto, depois de muitos adiamentos, o novo prazo definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) se encerrou em 31 de janeiro de 2023. 

Esse foi o momento em que o novo emplacamento se tornou obrigatório para algumas situações, que ainda apresentaremos neste artigo.

Atualmente, a nova placa já está presente em um grande número de veículos. Esse novo modelo surgiu para:

  • Elevar a segurança;
  • Coibir fraudes e casos de clonagem;
  • Facilitar a identificação e o trânsito de veículos entre os territórios constituintes do Mercosul.

Por consequência, esse novo modelo também estimula o turismo e a regularidade entre fronteiras.

Aproveite e solucione todas as suas dúvidas quanto às fases do Renave Zero Km! Baixe o nosso guia e saiba mais.

Informações presentes nas placas

Totalmente diferente das placas cinzas, o emplacamento Mercosul apresenta muitas novidades. Inicialmente destacamos a estética. O fundo agora é branco com letras e números pretos.

Também há uma tarja superior em azul com algumas informações. No canto esquerdo da faixa, há o emblema do Mercosul. No centro, o nome do país. E, no canto direito, a bandeira do respectivo país.

A outra alteração é o novo padrão alfanumérico. Anteriormente, o código era formado por três letras e quatro números: LLL-NNNN.

Com a placa Mercosul, o padrão muda totalmente. Ele passa a ter quatro letras e três números, distribuídas da seguinte forma: LLLNLNN.

Esse novo padrão permite um número ainda maior de combinações. A Placa Nacional única (PNU), também conhecida como placa cinza, possibilita 175 milhões de combinações. Já no padrão Mercosul, essa quantidade passa dos 450 milhões.

Esse modelo de identificação é também uma forma de preparar todo o bloco para a expansão da malha veicular sul-americana.

Além destas mudanças, o novo modelo traz novos dispositivos de segurança, como um QR Code que apresenta os dados do veículo na base da Senatran. Bem como marcas d’água de segurança da película retrorrefletiva.

A adesão à Placa Mercosul é obrigatória?

A adesão à Placa Mercosul é obrigatória?

Como já destacado, o novo modelo já é obrigatório no Brasil. No entanto, o padrão cinza, que ainda circula no país, não foi extinto.

Segundo a legislação, ficou estabelecido que a troca é obrigatória nos seguintes casos:

  • Transferência do veículo, seja por localidade ou propriedade;
  • Roubos, furtos ou danos no veículo;
  • Primeiro emplacamento;
  • Mudança da categoria do veículo, ou seja, quando o veículo particular passa a ser comercial e vice-versa;
  • Perda ou danificação do lacre ou da tarjeta;
  • Estado de conservação da placa, que deve estar sempre visível e legível.

Nos demais casos, o emplacamento Mercosul é opcional e voluntário, cabendo ao proprietário optar por manter a versão cinza ou aderir ao novo modelo.

3 informações que você precisa saber sobre a placa Mercosul

Todo dono de um novo veículo sabe que é necessário emplacá-lo no novo padrão Mercosul, sendo essa a sua responsabilidade.

Logo, cabe às concessionárias e lojas, regularizarem seus veículos quanto ao emplacamento e, sempre que necessário, orientar o consumidor final sobre qual deve ser o procedimento. 

Caso contrário, os impactos podem comprometer a imagem e o destaque mercadológico do estabelecimento, assim como acarretar problemas judiciais.

Por isso, confira algumas informações que vão ajudar sua loja a regularizar os veículos.

1. Custos da placa Mercosul

No Brasil, os valores de emplacamento variam drasticamente entre os estados. Afinal, tanto a precificação, quanto o recolhimento das taxas são competências dos Departamentos de Trânsito (Detran) de cada estado.

Para identificar o valor praticado correto, a recomendação é acessar o portal do Detran no estado do emplacamento do veículo. Acesse este site do governo federal e confira a lista.

2. Passo a passo para solicitar a nova placa

Pode até parecer um processo complicado e com muita burocracia, mas solicitar o emplacamento é simples! Veja um passo a passo:

Passo 1 – Acesse o site do Detran do seu estado e cadastre seu veículo, informando seus dados pessoais e do carro, moto ou caminhão. Escolha a opção de emissão de um novo Certificado de Registro do Veículo e nova placa.

Passo 2 – Solicite a vistoria veicular em uma empresa credenciada.

Passo 3 – Na unidade de atendimento do Detran realize o pagamento das taxas solicitadas e apresente os seguintes documentos:

  • CPF e documento de identidade (RG ou CNH);
  • Comprovante de residência no nome do dono do veículo;
  • Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) ou Certificado de Registro de Veículo (CRV);
  • Comprovante de pagamento da taxa de serviço do Detran;
  • Laudo de vistoria.

Passo 4 – Selecione uma das empresas credenciadas pelo Detran do seu estado para fazer a confecção da placa. Então, entregue a nova documentação do veículo e aguarde. O prazo varia entre 24 horas e 5 dias úteis, dependendo da demanda.

Passo 5 – Com tudo pronto, solicite para a empresa credenciada o emplacamento Mercosul em seu veículo.

3. Escolha a combinação alfanumérica que lhe agrada

Uma possibilidade, oferecida pelo Detran, é escolher a combinação da placa que mais agrada o proprietário do veículo.

A escolha pode ser feita de três formas: apenas letras, apenas números ou a placa completa.

É importante destacar que a personalização poderá ser feita apenas dentro das opções alfanuméricas disponíveis para o estado. E, desde que já não tenha sido utilizada em outro veículo.

Cada estado da federação utiliza uma faixa específica de combinação de letras e números determinada pelo Senatran.

Já para veículos emplacados, não há a possibilidade de solicitar a personalização. Isso ocorre porque essa é a identificação do veículo, devendo acompanhá-lo até a baixa definitiva, conforme prevê a norma federal de trânsito.

Saiba mais: Carro 0km: conheça o registro necessário após a venda

Fique sempre atento às mudanças na legislação

Por fim, destacamos que a legislação de trânsito brasileira pode passar por alterações. E isso pode também influenciar o emplacamento!

Um bom exemplo disso é o projeto de lei PL 3.214/2023, em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Ela prevê a volta da informação do município e do estado de registro do veículo.

Segundo o projeto, a informação do local de registro veicular permite que as autoridades de trânsito e de segurança pública consigam identificar a origem de um veículo. Ou seja, em situações como infrações de trânsito, roubos, furtos e outros crimes relacionados ao veículo.

Agora que você já conhece os detalhes do emplacamento Mercosul, chegou a hora de entender quais são os indicadores fundamentais de toda revenda de veículos, para garantir a eficiência e o sucesso da loja.

Acesse o infográfico da Renave Fácil e conheça as principais métricas.

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!