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Carros elétricos e híbridos: oportunidades para os lojistas!
Carros elétricos e híbridos: oportunidades para os lojistas!

A crescente demanda por carros elétricos e híbridos tem transformado o mercado automotivo global e brasileiro. Para lojistas, essa mudança traz alguns desafios, mas, também, muitas oportunidades!

Tão logo, entender esse cenário de tendências na mobilidade urbana faz toda diferença em um posicionamento mais competitivo, visando atender às novas demandas dos consumidores.

Continue lendo e entenda esse movimento por meio de dados e insights! 

Crescimento nas vendas de veículos elétricos e híbridos

Nos últimos anos, as vendas desses carros no Brasil têm apresentado um crescimento notável. 

A ABVE (Associação Brasileira dos Veículos Elétricos) trouxe a informação atualizada: em 2024, foram 177.358 veículos eletrificados emplacados, um recorde!

O número é 89% acima dos 93.927 do ano anterior e considera todos os modelos e tecnologias disponíveis no mercado nacional: 100% elétricos, híbridos plug-in, híbridos puro, micro-híbridos, etc.

Um dos motivos que explicam essa tendência é a expansão da infraestrutura de recarga. Ou seja, uma pauta relacionada à mobilidade urbana por meio de pontos mais acessíveis.

A Tupi Mobilidade, associada da ABVE, diz que o país chegou a 12 mil espaços públicos ou semi-públicos disponíveis até o fim do ano passado. 

E não termina aí. Acredita-se que esse movimento continuará nos próximos anos. 

Com base em uma notícia do portal O Globo, as vendas de carros totalmente elétricos ou híbridos devem superar as de veículos com motor de combustão interna até 2030 aqui no nosso país. 

E, até 2040, mais de 90% dos carros vendidos no Brasil serão eletrificados, refletindo uma mudança nas preferências dos consumidores. Essa última informação foi divulgada em vídeo:

Sem contar que novas marcas, especialmente da China, devem ampliar a oferta dos modelos eletrificados no mundo todo.

Qual o impacto no mercado de novos e seminovos?

Enquanto lojista, pode ser que a sua dúvida seja: como afeta o comércio de zero KM e seminovos?

A ascensão dos elétricos e híbridos está redefinindo o mercado de automóveis neste segmento, o que exige cada vez mais um alto nível de adaptação em diversas frentes:

  • Gestão de estoque: diversificar o portfólio, incluindo os novos modelos;
  • Capacitação da equipe: treinar vendedores para lidar com as especificidades dos veículos;
  • Infraestrutura: instalações adequadas, como pontos de recarga, será diferencial competitivo.

Mas, calma porque nem tudo é problema. Já vimos no blog das tendências no setor automotivo que existe a chance de novas fontes de receitas… Veja a seguir!

Quais as oportunidades para os lojistas de automóveis?

Quais as oportunidades para os lojistas de automóveis?

A adoção crescente desses modelos pode ser uma alavanca à inovação, diferenciação e aumento da sua lucratividade. Já pensou nisso? A seguir, confira as principais vantagens desse movimento!

Incentivos fiscais e tributação diferenciada

Governos ao redor do mundo têm implementado políticas que estimulam a eletrificação da frota, e no Brasil não é diferente. 

Com o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), há benefícios de incentivos fiscais, como redução de impostos e condições especiais na comercialização desses veículos.

Esse é um dos fatores que influenciarão o mercado automotivo nos próximos anos.

Além disso, estados e municípios já oferecem vantagens adicionais, por exemplo, a isenção de IPVA, descontos no licenciamento e até prioridade em circulação. 

Essas vantagens tornam a compra mais atrativa ao consumidor, facilitando as vendas e ampliando as oportunidades para quem souber aproveitá-las.

Público de alto valor agregado e maior margem de lucro

Os consumidores desses carros são exigentes, bem-informados e dispostos a investir em tecnologia e sustentabilidade. 

Isso cria uma oportunidade única: oferecer um atendimento premium e produtos com maior valor agregado.

Além disso, a desvalorização dos elétricos no mercado de seminovos ainda é menor, o que permite margens de lucro mais elevadas na revenda. 

Apostar nesse segmento é uma forma estratégica de aumentar a rentabilidade do negócio.

Inovação na oferta: ampliando os serviços para fidelizar clientes

Com a eletrificação da frota, surgem novas demandas na oferta de serviços. 

Por exemplo, como as baterias são um dos componentes caros, oferecer planos de aluguel se torna alternativa atrativa aos clientes que buscam menor custo inicial.

Também é possível criar pacotes de serviços específicos, pensando em receitas recorrentes e na fidelização dos clientes no pós-venda.

Ou, que tal estabelecer acordos com empresas de instalação de carregadores residenciais ou postos de recarga? O que também agrega valor à compra e facilita a decisão do consumidor.

Venda de acessórios e seguros personalizados

Carregadores portáteis, seguros específicos e garantias estendidas tornam-se diferenciais na venda!

Portanto, considerando todos os pontos acima, longe de ser uma ameaça, a ascensão dos veículos elétricos e híbridos é uma oportunidade real para lojistas.

Quem se adaptar primeiro a essa nova realidade terá vantagem competitiva, podendo conquistar um público fiel e diferenciado, além de se beneficiar de novas formas de monetização.

Leia também: como acompanhar o emplacamento dos veículos elétricos?

A digitalização como diferencial competitivo na sua loja!

A digitalização como diferencial competitivo na sua loja!

E se a sua loja ainda não está preparada, considere que a modernização dos processos deve ser o primeiro passo para acompanhar as mudanças do mercado. 

A gestão de estoques e transferências dos automóveis deve ter burocracias reduzidas, aumentando a eficiência da sua operação. 

Nesse contexto, o Renave Fácil se destaca ao ser uma solução integrada que facilita a administração do negócio, permitindo que os lojistas se concentrem no atendimento ao cliente.

Ou seja, é a base que permite uma expansão sustentável e escalável dos seus serviços!

A crescente demanda por veículos elétricos e híbridos representa uma transformação inevitável no setor automotivo. E isso é fato.

No entanto, a pergunta-chave é: o que você tem feito para encarar essa mudança e torná-la uma oportunidade de novos negócios?

Investir na digitalização dos processos é necessário em um mercado que está em constante evolução.

Ficou interessado e quer saber mais sobre como realizar transferências com agilidade, vencendo as burocracias do seu dia a dia, não é? Clique na imagem abaixo e conheça a plataforma Renave Fácil:

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Veja como a digitalização de processos ajuda os despachantes
Veja como a digitalização de processos ajuda os despachantes

A digitalização de processos tem se mostrado como uma grande aliada nas diversas profissões. E os despachantes não são exceções desta regra. 

Muito longe de substituir o trabalho desses profissionais, a tecnologia potencializa sua produtividade e amplia sua capacidade de atender a um número maior de clientes.

Ou seja, é sobre a possibilidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados e, ao mesmo tempo, garantir novos atendimentos constantemente.

A ideia deste blog é explicar como esse movimento acontece e de que maneira também pode fazer parte da sua rotina, confira!

Primeiro, relembre a relação: despachantes, lojistas e clientes!

Os despachantes fazem a intermediação entre lojistas e clientes. E, sim, isso você sabia. O que talvez ainda não tenha considerado é que a digitalização fortalece essa relação, pois:

  • Os despachantes oferecem serviços mais rápidos e eficientes;
  • Os lojistas reduzem burocracias e aumentam a agilidade nos processos;
  • Os clientes experimentam uma experiência de compra mais rápida e segura.

Assim, fica mais simples observar que essa inovação tecnológica tem um viés positivo em todo o ciclo, beneficiando todas as partes envolvidas. 

A partir disso, vamos contextualizar trazendo os desafios que muitos despachantes ainda enfrentam com atividades ultrapassadas e, consequentemente, as vantagens de digitalizar!

Os desafios do processo tradicional

Historicamente, existem muitos desafios com os processos manuais. Veja alguns:

  • Necessidade de lidar com grande volume de documentos físicos;
  • Atividades e procedimentos lentos e suscetíveis a erros;
  • Dificuldade na comunicação entre órgãos e entidades;
  • Maior probabilidade de retrabalhos e atrasos;
  • Perda ou danos aos documentos;
  • Comprometimento da eficiência e a segurança das atividades.

Em resumo, temos uma burocracia excessiva e desnecessária. Além do alto risco de extravio de documentos, que poderia ser resolvido com uma integração de dados.

Se a sua empresa está passando por isso, vale a pena reconhecer que a automatização é uma solução simples e rápida. Veja os pontos positivos a seguir!

Os benefícios da digitalização de processos

A adoção de soluções digitais traz vantagens, entre elas:

  • Redução do tempo gasto em tarefas burocráticas;
  • Atendimento de mais clientes em menos tempo;
  • Diminuição de erros humanos;
  • Maior confiabilidade nos procedimentos;
  • Proteção dos dados contra perdas;
  • Facilidade no acesso às informações quando necessário.

Sendo assim, há ganhos na agilidade de processos, maior precisão de informações e, consequentemente, mais segurança desses dados.

Além disso, há uma redução significativa nos custos operacionais dos despachantes. 

Ao eliminar a necessidade de documentos físicos, os gastos com papel, impressão e armazenamento são drasticamente reduzidos. 

Ao atender um maior volume de clientes em menos tempo, há um aumento na capacidade de gerar receita sem a necessidade de expandir a equipe ou as instalações físicas. 

Outro ponto relevante é a previsibilidade financeira. Com menos gastos inesperados relacionados a erros e retrabalho, é possível planejar melhor seus investimentos.

Mas, qual é a real importância dessa digitalização?

Mas, qual é a real importância dessa digitalização?

A digitalização de processos veiculares para despachantes não é apenas uma tendência, mas uma necessidade do mercado. Com ela, é possível:

  • Reduzir erros e retrabalho nos registros de veículos;
  • Acelerar a transferência e regularização de documentação;
  • Melhorar a segurança das informações por sistemas digitais protegidos.

A partir desses pontos, uma dúvida deve estar pairando na sua cabeça: qual programa os despachantes usam?

Aqui está uma resposta comum no mercado, mas que nem todos os profissionais se atentam: O Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave)!

Essa é uma das principais soluções utilizadas na digitalização dos processos. E há dois principais motivos que comprovam essa escolha:

  1. Regularização e transferência de veículos de forma 100% digital;
  2. Menos burocracias no repasse de informações entre lojistas e órgãos.

Além disso, cria uma nova oportunidade de serviço, terceirizando a plataforma para lojistas e concessionárias.

Leia também: saiba o que é e como funciona o Renave!

Novas oportunidades para os despachantes!

Portanto, se em algum momento você estava com dúvidas ou medo das novas tecnologias, este é um bom momento para deixar essas amarras de lado.

Com a implementação do Renave, os despachantes podem expandir seus serviços, principalmente, ao terceirizar as plataformas digitais.

A partir disso, é possível oferecer suporte na transição dessa automatização. 

O que significa que esses agentes vão continuar participando ativamente das atividades, auxiliando clientes na adaptação e operando os sistemas a fim de solucionar dificuldades.

Ao se posicionar como facilitadores da digitalização, os despachantes aumentam sua relevância no mercado, mas também fortalecem o relacionamento com os consumidores!

Garantia de conformidade com normas e regulamentações

Sistemas digitais atualizados garantem que os procedimentos estejam alinhados com as exigências dos órgãos reguladores, evitando penalizações e complicações legais.

A automatização dos processos, portanto, reduz o risco de erros humanos, que podem levar a inconformidades e atrasos em situações importantes.

Com a digitalização, é possível manter um histórico detalhado de todas as operações, facilitando auditorias e revisões de conformidade.

Sem contar que o armazenamento eletrônico garante proteção contra fraudes e acessos não autorizados, proporcionando mais segurança aos envolvidos.

Um exemplo disso vem da obrigatoriedade do Renave em São Paulo (SP) para os seminovos. A não-adequação ao programa inclui a impossibilidade de transferência de veículos.

Ou seja, além de multas, o processo não será concluído. 

Seja um despachante digitalizado com a Renave Fácil

A Renave Fácil tem participação no projeto-piloto do Renave e criou a própria plataforma de integração entre estabelecimentos. 

É um aplicativo que visa agilizar a transferência de veículos nos órgãos competentes. Tudo acontece de maneira simplificada e rápida. 

Entenda isso aqui nesse vídeo:

Em caso de dúvidas ou se quiser saber mais sobre como o Renave Fácil auxilia seu despachante no processo de digitalização, fale com um especialista:

Solicitar contato

Venda ativa e passiva: como aplicar na loja de automóveis?
Venda ativa e passiva: como aplicar na loja de automóveis?

O comércio de automóveis é desafiador, principalmente por representar um mercado tão competitivo. Por isso, conhecer a venda ativa e passiva faz tanto sentido.

Essas abordagens podem ser aplicadas de maneira estratégica, visando o sucesso da revenda. 

No entanto, para tal, é necessário entender o conceito de ambas, como funcionam e quando aplicar cada uma delas no setor automotivo. É o que faremos neste conteúdo, continue lendo!

O que é venda ativa de carro? E venda passiva?

Na venda ativa, o vendedor toma a iniciativa de ir até o cliente para iniciar uma conversa. 

Ou seja, o vendedor precisa ter muita produtividade ao procurar os potenciais compradores. A partir disso, segue o roteiro de oferecer as opções conforme os interesses e as necessidades deles. 

Já a venda passiva ocorre quando o cliente toma a iniciativa de procurar a loja ou o vendedor. 

Nesse caso, o papel do vendedor é mais de suporte, fornecendo as informações que o cliente busca. A prática acontece de maneira natural, deixando o consumidor no controle do processo de compra.

Qual a diferença?

Dada a explicação anterior, observe que a principal diferença é o ponto de partida da negociação.

Na venda ativa, o vendedor toma a iniciativa. O que pode ser feito buscando ativamente clientes e, depois, mostrando opções de carros, explicando vantagens, oferecendo test drives, etc.

Isso geralmente envolve esforço e acompanhamento até que se chegue a uma conexão emocional forte entre os indivíduos. Logo, o profissional precisa usar de várias técnicas, desde a atração.

Na venda passiva o consumidor é quem toma a iniciativa e, por isso mesmo, quase sempre é mais receptivo ao atendimento. 

Nesse modelo, o vendedor tem a missão de responder às dúvidas e oferecer opções com base nas necessidades do cliente. Ou seja, ele chega já na etapa de decisão da compra.

Mas, ambas as abordagens têm seus méritos. O que faz com que as revendas de veículos utilizem uma combinação das duas técnicas a fim de garantir a melhor experiência do cliente.

Veja alguns exemplos de vendas ativas e passivas

Veja alguns exemplos de vendas ativas e passivas

A ideia deste tópico é breve: apresentar algumas situações que acontecem no dia a dia.

Venda ativa

Acontece quando o vendedor entra em contato com leads capturados em uma ação de marketing digital ou durante eventos, buscando iniciar uma conversa sobre os veículos disponíveis.

Também pode ser após uma primeira visita à loja, o profissional entra em contato com o cliente para fornecer mais informações, oferecer novos modelos ou esclarecer dúvidas.

Da mesma forma, tem a abordagem em feiras e eventos de carros. Nelas, quem vende pode oferecer informações sobre veículos e tentar fechar negócios diretamente no evento.

Venda passiva

Já nessa possibilidade, o melhor exemplo vem dos sites de vendas de veículos. O cliente acessa, explora as opções em estoque e entra em contato com a equipe para obter mais informações.

Pode acontecer no atendimento físico, no momento em que os consultores tomam a decisão de oferecer um atendimento informativo, respondendo apenas às dúvidas do interessado.

Outro exemplo surge quando a loja compartilha conteúdo valioso, atraindo o público. Então, com o usuário buscando mais informações, o negócio é feito de forma mais natural.

Como aplicar essas estratégias em uma loja de automóveis?

Combinar as estratégias é uma boa ideia, mas como fazer isso? Veja algumas ideias.

Capacite sua equipe

Treine os vendedores para saberem quando adotar uma abordagem ou outra. Às vezes é preciso agir rápido e, em outros momentos, é melhor dar espaço aos interessados. 

Logo, vale a pena capacitar sua equipe, incentivando-os a equilibrar as duas técnicas.

Aposte em tecnologia

Ferramentas de CRM, inteligência artificial e automação de marketing ajudam a gerenciar leads e acompanhar o progresso das etapas. Isso garante que as abordagens sejam feitas no momento certo.

Aproveite o marketing digital

Invista no digital para atrair potenciais compradores. A criação de conteúdo, SEO e campanhas pagas são interessantes tanto nas vendas ativas quanto passivas.

Ofereça um atendimento personalizado

Em qualquer situação, vale a pena ter um atendimento personalizado, respondendo às necessidades de cada cliente e guiando-os na escolha do carro ideal.

As estratégias de venda e o marketing digital

Você conseguiu notar que essas duas técnicas estão intimamente ligadas ao marketing da loja? De modo que, quanto melhores as campanhas, mais chances de aumentar o faturamento?

Ou seja, os anúncios e a criação de conteúdos relevantes contribuem em ambas as situações:

  • Na venda ativa, gera leads, com anúncios pagos, redes sociais, e-mail, etc;
  • Já na passiva, por meio de SEO, conteúdo relevante e presença online.

Não entendeu? Por exemplo, ao criar conteúdo relevante na internet, sua loja pode atrair um público qualificado, que já tem algum interesse em veículos, facilitando a venda passiva. 

Ao mesmo tempo, as ações de marketing direto, como anúncios em redes sociais, podem gerar leads que você abordará ativamente para fechar o negócio.

Mas, essas ações são eficazes no segmento automotivo?

A resposta é: sim! 

Na venda ativa, ajuda quem estava pensando em comprar um carro naquele momento ou que ainda não sabia que havia uma oportunidade no mercado automotivo.

Na passiva, tem a vantagem de oferecer um processo de compra mais confortável, que mantém o ritmo dos processos e as informações com fácil acesso.

Quando o marketing faz parte de uma loja de automóveis, ele complementa essas duas abordagens, aumentando significativamente as chances de conversão.

Se a sua empresa ainda não investe na digitalização de informações, saiba que está perdendo negócios. O que não é importante apenas no marketing, mas também em processos internos.

Isso porque o uso de ferramentas digitais otimiza as ações do dia a dia, sendo um ótimo ponto de contato com os consumidores, como na transferência de veículos e consulta veicular

Temos um e-book gratuito que explica tudo em detalhes, veja e saia na frente da concorrência:

Acesse o ebook: Digitalização no setor automotivo

O papel dos despachantes nos processos RENAVE
O papel dos despachantes nos processos RENAVE

Desde o seu surgimento, em 2020, o Registro Nacional de Veículos em Estoque (RENAVE) vem revolucionando o mercado automotivo, trazendo agilidade e segurança para as transações veiculares.

Mas, você sabia que, mesmo diante do avanço da digitalização, os despachantes podem ter um papel preponderante neste cenário? E é válido afirmar: ele é mais estratégico!

Ao atuar como intermediário para lojistas, concessionárias e montadoras, este profissional tem a possibilidade de ofertar serviços de terceirização para os estabelecimentos que adquirem o sistema.

Saiba mais sobre os benefícios da ferramenta, e de que forma ela pode ser utilizada por despachantes para diversificar sua atuação e facilitar a vida de lojistas.

O que é o RENAVE?

Entender o RENAVE é praticamente uma obrigação para os profissionais que atuam no mercado automotivo, de lojistas à despachantes.

Instituída pela Resolução CONTRAN nº 797/2020, o objetivo dessa ferramenta é informatizar e agilizar a gestão de entrada e saída de veículos em estoque, tornando-a mais rápida e produtiva.

Com coordenação do Ministério da Infraestrutura/Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), o RENAVE surgiu para viabilizar todo o acompanhamento das transações comerciais.

Utilizado por empresas que compram e vendem automotores, este é um facilitador da gestão e da transferência de veículos

Ou seja, o sistema surgiu para contribuir e simplificar processos em todos os aspectos!

Quer conhecer detalhes? Então confira o infográfico que preparamos sobre o tema.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Despachantes perderão espaço com o RENAVE?

Segundo um artigo da Gringo, o despachante é um profissional responsável por colocar toda a documentação dos veículos em dia e promover a intermediação das lojas e concessionárias com o Detran.

Além disso, também são capacitados e respaldados pela lei nº 14.282/2021 para oferecer serviços diversificados de:

  • Emissão de documentos;
  • Pagamento de multas, impostos;
  • Demais procedimentos burocráticos.

Porém, com o RENAVE, muitos destes profissionais se viram ameaçados, ao acreditar que a digitalização e automação podem reduzir a necessidade de seus serviços.

Outros acreditam que a implementação de novas tecnologias traz complicações burocráticas, em vez de simplificá-las.

Será verdade? Adiantamos que não!

De fato, os escritórios não podem implantar o sistema diretamente, já que essa é uma ferramenta destinada aos estabelecimentos.

Mas, há a possibilidade de se tornarem parceiros estratégicos, ao oferecer serviços de terceirização para os estabelecimentos que são seus clientes.

Ou seja, o despachante utiliza o RENAVE do lojista, concessionária ou montadora e, com conhecimento técnico, realiza todos os trâmites burocráticos de transferência veicular, otimizando processos e garantindo a conformidade legal.

Mas, as vantagens não param por aí. Há outras possibilidades bastante significativas. Veja a seguir. 

Benefícios do RENAVE para despachantes

O uso de um sistema RENAVE traz inúmeros benefícios, tanto para os estabelecimentos clientes quanto para os próprios despachantes. Acompanhe:

  • Agiliza processos: ao automatizar o registro de veículos, a ferramenta torna a operação mais rápida e eficaz;
  • Segurança nas transações: com o registro nacional, as transações são seguras, garantindo a autenticidade dos registros e menos fraudes;
  • Transparência e controle: o acesso a informações precisas permite um controle rigoroso e transparente, facilitando a gestão e a prestação de contas;
  • Facilidade na regularização: a simplificação da regularização evita atrasos nos processos de venda e compra, otimizando o trabalho do despachante e a satisfação dos lojistas, concessionários e seus clientes;
  • Conformidade com a lei: o sistema garante a conformidade com as normas e regulamentos do Detran. Isso assegura processos devidamente registrados e legalizados, minimizando riscos.

Despachante: olhe para o RENAVE como uma nova oportunidade

Despachante: olhe para o RENAVE como uma nova oportunidade

O sistema de registro digital não apenas facilita o trabalho, reduzindo burocracia e custos para clientes (lojistas), mas também gera novas oportunidades de negócios para os despachantes.

Dentre as possibilidades, os escritórios podem atuar como o operadores da solução via terceirização. Isto é, ele realiza as ações burocráticas necessárias na transferência veicular.

Logo, os estabelecimentos reduzem a necessidade de contratação de funcionários. Também aproveitam a expertise do despachante para acelerar o processo. Afinal, estes profissionais são muito capacitados para tal ação.

Essa dinâmica representa uma nova oportunidade de serviço, agregando valor e diversificando o trabalho.

Assim, o RENAVE e o conhecimento técnico dos despachantes se complementam, criando um ecossistema mais eficiente e seguro para o mercado automotivo.

Saia na frente da concorrência com a Renave Fácil

Os despachantes que se unem à digitalização conquistam uma vantagem competitiva significativa em um segmento de mercado tão concorrido.

Eles irão oferecer um serviço complementar para clientes. Isso os diferencia no mercado e os coloca à frente da concorrência, consolidando sua posição como profissionais atualizados com as inovações do segmento.

Por isso, seja proativo e ajude o seu cliente a escolher o sistema ideal. Conheça as funcionalidades e vantagens da plataforma Renave Fácil.

Essa é uma solução que oferece uma interface amigável e intuitiva. Algumas das principais vantagens da plataforma são:

  • Processo 100% digitalizado;
  • Facilita o controle, a organização e o registro dos veículos em estoque;
  • Oferece ferramentas para consulta de informações e geração de relatórios;
  • Sem custos de integração ou mensalidade.
  • Economia de até 75% no pagamento de taxas do DETRAN.

Aprenda sobre nossa plataforma e disponibilize mais um serviço no seu portfólio. Nosso time está pronto para tirar todas as suas dúvidas.

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Como registrar veículo em estoque?

Registrar veículo em estoque é um dos procedimentos mais realizados em revendas de automóveis e concessionárias.

Quando é realizado via Renave, ele:

  • Garante a organização do negócio;
  • Facilita a gestão do estoque;
  • Simplifica as transações comerciais.

No entanto, o registro envolve alguns detalhes que, mesmo sendo simples, exigem atenção do profissional.

Neste artigo, respondemos às principais dúvidas sobre o assunto. Queremos ajudar você a realizar o procedimento sem erros. 

Boa leitura!

Por que registrar um veículo em estoque?

O registro de um veículo em estoque é fundamental para profissionais que atuam no ramo automotivo. Por que ele deve ser realizado?

O Artigo 330 do Código de Trânsito Brasileiro aponta a obrigatoriedade da prática. 

Além disso, os benefícios para os estabelecimentos e consumidores, incluem:

  • Prevenção de fraudes, ao garantir a rastreabilidade e evitar que automóveis com restrições sejam comercializados;
  • Facilidade nas transações, permitindo que todas as informações sejam registradas de forma eletrônica e segura;
  • Maior controle, facilitando a gestão e a organização;
  • Transparência, permitindo a consulta do histórico de um veículo antes de adquiri-lo.

Para realizar o procedimento, a loja ou concessionária deve estar credenciada ao Detran do seu estado. Ao fazer isso, ela tem acesso ao Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave).

Essa é uma forma de simplificar e agilizar a transferência veicular, já que todo o processo será feito digitalmente.

Qual é o passo a passo para registrar veículo em estoque?

O processo é relativamente simples e rápido, mas exige alguns cuidados.

O primeiro passo já foi apresentado anteriormente: ter o CNPJ credenciado junto ao SENATRAN para utilizar o sistema integrado ao Renave.

Em seguida, procede-se a entrega dos documentos junto ao Detran, para serem auditados. São eles:

  • ATPV;
  • Cópia do Termo de Entrada no Estoque (TEE);
  • Cópia da nota fiscal de compra/entrada;
  • Vistoria.

Vale reforçar que essa lista pode variar entre os estados

Então, é imprescindível consultar o Detran na sua cidade para descobrir os documentos necessários.

Já no sistema, os profissionais de concessionárias e revendas digitam a placa do veículo.

Caso ele não esteja cadastrado na plataforma, haverá a solicitação da identificação do modelo com o seu respectivo Renavam. Isso permite o andamento do processo, que está detalhado abaixo.

Simulação solicitação de entrada no estoque

Depois disto, basta preencher os seguintes dados:

  • Nº RENAVAM;
  • Cód. segurança do CRV;
  • Nº e tipo do CRV;
  • Km/data/hora do hodômetro;
  • Chave de acesso da NF-e de entrada, com 44 dígitos;
  • Data de compra;
  • Valor de compra, que consta na nota fiscal de compra;
  • CPF/CNPJ do vendedor;
  • E-mail do vendedor.

Para ficar mais claro, veja detalhes na imagem abaixo.

Simulação Renave Fácil

Após o preenchimento dos dados solicitados, basta clicar em confirmar.

Como funciona o processo de registro de saída do veículo do estoque?

Como funciona o processo de registro de saída do veículo do estoque

Assim que a venda é concretizada, o estabelecimento deve solicitar a saída do veículo do estoque Renave para obter o ATPV eletrônico de saída.

Com o registro de saída concluído, o vendedor deve entregar dois documentos ao comprador. 

Com eles, é possível dar entrada no processo de transferência no Detran e/ou Despachante. São eles:

  • Cópia da NF-e de venda;
  • Cópia do ATPV-e de saída.

Na plataforma Renave, a operação é simples. Basta selecionar o veículo que sairá do sistema, clicar na opção “Saída de Estoque” e preencher as seguintes informações solicitadas:

  • Chave de acesso da NF-e;
  • Data de venda;
  • Valor de venda;
  • Tipo de comprador: pessoa Física ou Jurídica;
  • CPF/CNPJ do comprador, que já deve estar previamente cadastrado;
  • E-mail do comprador.

Após o preenchimento dos dados solicitados, confirme o processo. Pronto! Depois basta gerar os documentos já citados e entregá-lo ao comprador.

Digitalize suas transferências veiculares!

Você viu como é fácil registrar a entrada e saída de veículos em estoque? Basta ter a documentação exigida e preencher os dados no Sistema Renave.

Isso só foi possível com a transformação digital dessa atividade. Com a digitalização, a compra e venda do automóvel é mais ágil e otimizada, reduzindo despesas e perda de tempo.

Quer saber como isso é possível? Baixe nosso infográfico e entenda o que é o Renave, seus benefícios, funcionamento e muito mais.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

veículo em consignação
4 dicas para vender veículo em consignação

Vender um veículo em consignação é uma modalidade amplamente adotada por concessionárias. 

Nela, o proprietário permite que a venda aconteça por intermédio da loja, mas sem que o bem seja transferido para ela.

Com isso, o consignante (dono do carro) tem toda a expertise do consignatário (lojista) para concretizar o negócio com agilidade e menor burocracia.

Já a concessionária tem vários benefícios. Ela pode aumentar e diversificar seu estoque, atrair mais clientes e, claro, receber uma comissão.

Mas, para evitar problemas futuros, é importante que o lojista elabore um contrato com todos os detalhes deste tipo de agenciamento veicular.

Confira, neste artigo, como funciona a consignação e acompanhe 4 dicas para vender veículos nessa modalidade. 

O que é um veículo em consignação?

O que é um veículo em consignação

A consignação é uma das práticas mais aplicadas em um segmento de mercado que vendeu mais de 10 milhões de veículos entre janeiro e agosto de 2024.

Ela acontece quando uma pessoa coloca seu carro à venda em uma concessionária ou loja, mas sem a necessidade de transferir a propriedade do bem.

Neste caso, há duas possibilidades:

  • O carro fica estacionado na concessionária para que futuros interessados possam fazer test-drive e conferir todos os detalhes;
  • O veículo continua com o proprietário, mas é divulgado por plataformas virtuais da loja. Ele será acionado quando há um interessado.

Assim que o bem é vendido, a loja é responsável por toda a negociação e transferência veicular, recebendo uma comissão prevista em contrato.

Vale a pena adotar o modelo de consignação?

Para as concessionárias, adotar a consignação é um bom negócio? Adiantamos que sim! Essa medida aumenta suas possibilidades e vantagens.

Inicialmente, conseguem captar veículos para ampliar o estoque sem a necessidade de imobilizar o capital de giro ou desembolsar dinheiro para adquirir o bem.

Da mesma forma, com mais opções no pátio, a chance de encontrar o carro ideal para cada cliente aumenta, impulsionando as vendas

Já o lojista tem a possibilidade de receber uma comissão. Ela varia conforme a negociação com o proprietário, mas a média do mercado é de 5% a 7% do valor do bem.

A medida também permite que a concessionária ofereça financiamentos e seguro do veículo, aumentando seu rendimento com a negociação.

Por fim, há a possibilidade de outro carro entrar como base de troca, iniciando novamente todo o ciclo de ganha-ganha.

Mas, para evitar inadimplência e demais problemas, sua loja deve elaborar e firmar um contrato entre as partes.

Veja essa dica e demais recomendações a seguir.  

4 dicas para vender um veículo consignado na concessionária

dicas para vender um veículo consignado na concessionária

Como vimos até aqui, a consignação de veículos é uma ótima estratégia para concessionárias.

No entanto, para evitar maiores problemas e garantir o sucesso dessa modalidade, é fundamental seguir algumas dicas. Veja as 4 principais:

1. Elabore um contrato

Mesmo sendo uma prática muito difundida no mercado automotivo, os “acordos de gaveta” devem ser evitados ao máximo.

Eles não têm valor jurídico e não protegem a concessionária nem o proprietário do veículo.

Portanto, seja proativo e precavido ao elaborar um contrato! Nele, devem constar:

  • Todas as características do veículo;
  • Informações sobre a vistoria e laudo cautelar;
  • Condições acordadas para realizar a negociação, como preços e prazos.

2. Fique atento à legislação

Em qualquer segmento, a venda consignada, que recebe o nome oficial de contrato estimatório, é regida pelo artigo 534 do Código Civil. 

Já o artigo seguinte do Código Civil (artigo 535) garante que o consignatário pague o preço em caso da restituição ser impossibilitada, como um furto.

Vale salientar que a Teoria dos Riscos (artigos 233 a 236) não se aplica para o veículo em consignação.

Ou seja, o risco é integralmente da loja. Ela responde por qualquer prejuízo ao bem, mesmo que ele tenha sido causado por caso fortuito ou de força maior.

Para ficar longe de problemas, a recomendação é fazer a consulta veicular antes de colocar qualquer carro no seu pátio. Nela, qualquer problema será rapidamente identificado.

3. Mantenha uma boa relação com o proprietário do veículo

Para um melhor relacionamento entre as partes, mantenha uma comunicação clara e transparente com o proprietário do veículo. Sempre informe a ele sobre o andamento das negociações.

Na hora do pagamento, efetue-o ao consignante de forma rápida e segura, seguindo o acordo.

4. Conte com bons parceiros e reduza a burocracia

A escolha de bons parceiros é fundamental para o sucesso de uma concessionária. 

Na venda de um veículo consignado, essa parceria estratégica garante benefícios para a concessionária, o dono do carro e o cliente final.

Um bom parceiro auxilia na:

  • Agilidade da transferência, reduzindo o tempo de espera;
  • Organização e preparação da documentação necessária, evitando erros e atrasos;
  • Automatização e otimização de processos, reduzindo custos operacionais;
  • garantia da credibilidade total, com a atuação de profissionais capacitados.

Com a Renave Fácil, a transferência veicular é facilitada!

Você sabia que os trâmites burocráticos de transferência veicular podem ser mais ágeis, rápidos e eficientes?

A digitalização proporcionada pelo sistema Renave Fácil simplifica a compra e venda do automóvel, reduzindo prejuízos e despesas.

Com a plataforma, todas as etapas são eficientemente gerenciadas, sempre para levar economia e eficiência ao seu negócio.

Não perca tempo, fale com um especialista e otimize agora mesmo o processo de registro de veículos e digitalize seus processos.

Fale com um consultor Renave!

Quanto tempo a concessionária tem para entregar o veículo usado?
Quanto tempo a concessionária tem para entregar o veículo usado?

Em 2024, o mercado de carros usados pode bater um recorde, com a expectativa de 15,3 milhões de veículos entregues aos novos proprietários.

Diante da demanda cada vez mais aquecida, a espera para receber o carro é angustiante para os compradores. 

Pode também gerar dores de cabeça para lojistas, que se sentem pressionados.

Elaboramos este artigo para auxiliá-lo a ter as respostas e orientar o comprador corretamente. Vamos lá?

Quanto tempo a concessionária tem para entregar o carro ao comprador?

Quanto tempo a concessionária tem para entregar o carro ao comprador?

A resposta não é tão simples assim. O primeiro ponto a ser considerado é a característica do carro comprado. Ele é zero km ou usado?

Se o veículo zero km já estiver disponível no estoque da concessionária, a entrega pode ser realizada imediatamente. Após a conclusão da documentação e dos trâmites financeiros, conforme o acordo firmado em contrato.

Mas, se o comprador pedir algumas características especiais, como cor específica ou algum acessório, o prazo será maior. Porque depende da oferta e prazos da montadora.

Mesmo assim, a concessionária deve estimar um prazo e informar o cliente.

Já para usados, tema do nosso artigo, a entrega tende a ser mais rápida, já que o veículo já está na agência ou loja.

No entanto, caso seja necessário algum procedimento de reparo, revisão, ajustes e até limpeza, o prazo tende a ser um pouco maior.

O mesmo acontece com a preparação da documentação necessária, que pode adicionar uma ou duas semanas na liberação das chaves.

Como se proteger de problemas antes da entrega?

Para que o lojista e o comprador não tenham problemas, a melhor ação é formalizar tudo em um contrato por escrito. Ele deve constar:

  • Dados do vendedor e do comprador;
  • Características detalhadas do veículo (modelo, ano, número do chassi, placa, cor);
  • Data para a entrega do produto;
  • Informações sobre pedido de compra;
  • Forma e condições de pagamento;
  • Laudo cautelar aprovado.

Esse documento protege ambas as partes, que estarão respaldadas pela lei em caso de algum problema.

Embora o Código de Defesa do Consumidor não estabeleça um limite de espera, o acordo feito por escrito vale como um contrato.

Logo, se a loja não entrega o bem até a data fixada, há uma quebra contratual e o cliente tem direito à restituição de quantia eventualmente antecipada.

Mas, cuidado: previsões de “vou entregar em até 30 dias” são inválidas. O artigo 35 do CDC exige que seja definida uma data precisa.  

O prazo expirou! E agora?

O prazo expirou! E agora?

Quando uma concessionária deixa de atender o prazo acordado, as consequências não serão boas, tanto no contexto legal quanto da imagem da concessionária.

Primeiramente, a confiança do comprador será abalada

Provavelmente, ele nunca mais comprará na concessionária e certamente não falará bem dela para amigos. A reputação do negócio é afetada, assim como as futuras vendas.

Já do ponto de vista legal, você precisa estar ciente de que o cliente tem seus direitos

Logo, a loja tem a obrigação de atender o que está disposto na legislação, caso do artigo 35 do CDC, que já apresentamos aqui.

Também pode ser obrigada a devolver integralmente qualquer quantia já paga. O prejuízo é grande!

Você quer agilizar a entrega do veículo? Torne a transferência menos burocrática!

Como você acompanhou neste artigo, um dos fatores que podem adiar o prazo de entrega do veículo usado ao comprador é a alta burocracia da sua transferência.

Porém, este é um problema que está começando a ficar para trás, principalmente com o avanço da digitalização proporcionada pelo Sistema Renave.

O Registro Nacional de Veículos em Estoque (RENAVE) é uma base nacional que viabiliza a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais dos veículos.

Logo, essa inovação revoluciona a compra e a venda de automóveis, trazendo agilidade, praticidade e segurança para todos os envolvidos.

Além disso, com a Renave Fácil, a transferência de um automóvel será:

  • Menos burocrática;
  • Econômica e mais segura;
  • Realizada em menos tempo.

Com isso, sua concessionária pode transferir a propriedade do veículo e entregá-lo em um tempo muito mais rápido ao cliente! 

Dessa forma, atendendo aos seus anseios e valorizando a imagem positiva do negócio.

Se você ainda não sabe como funciona esse modelo, nem como realizar a integração do sistema ao Renave, continue a leitura deste infográfico.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Laudo cautelar: o que é e quando realizar?
Laudo cautelar: o que é e quando realizar?

Laudo cautelar. Certamente você já precisou solicitar esse serviço para respaldar suas transações de veículos seminovos e usados. Certo?

Basicamente, ele detalha o histórico de automóveis, inclui informações sobre possíveis sinistros, débitos não quitados, origem e outras particularidades pertinentes.

Então, é um tipo de vistoria que comprova a qualidade e integridade do bem. Portanto, oferece maior segurança tanto para a loja quanto para os seus clientes e compradores.

No entanto, muitas são as dúvidas sobre esse documento. Quando fazer? Quem faz? Quanto custa?

Elaboramos este artigo com as respostas para as dúvidas mais comuns sobre o laudo cautelar. Leia e saiba mais!

O que é o laudo cautelar?

O que é o laudo cautelar?

Em 2023, dados da Mobiauto destacaram que o setor automotivo brasileiro comercializou mais de 10,6 milhões de automóveis e comerciais leves. 

Assim, indicando um crescimento de 4,81% em relação ao ano anterior.

E se todas essas transações fossem feitas sem um documento que comprove a procedência e o histórico do veículo? Muitos problemas não seriam identificados, não é verdade? Essa é a função do laudo cautelar!

Também conhecido como vistoria cautelar, esse documento reduz surpresas desagradáveis, protegendo o comprador e o vendedor.

O procedimento certifica a autenticidade das informações e condições do carro, comprovando ao novo comprador que ele não está sendo enganado na compra.

Importante reforçar que esse tipo de perícia é voltado aos veículos usadosseminovos

Ele é emitido após a análise física e documental, contendo fotos dos pontos verificados e informações que confirmam a conformidade do bem.

Dessa forma, o laudo serve para atestar a procedência do automóvel. Com ele, o futuro proprietário garante que não terá problemas legais, financeiros e de segurança.

Quais pontos do veículo são analisados na vistoria?

O processo de vistoria cautelar caracteriza-se pela realização de um check-up completo das características do veículo.

Nele, são verificadas as condições físicas e burocráticas do automóvel. Confira os principais itens analisados:

  • Histórico financeiro do carro, como possíveis restrições administrativas e financeiras;
  • Histórico dos antigos proprietários;
  • Autenticidade da documentação;
  • Possíveis sinistros (roubos e batidas);
  • Indícios de que o automóvel sofreu adulterações ou foi clonado;
  • Pendências jurídicas;
  • Recalls;
  • Passagem por leilão;
  • Condições dos itens de identificação, como placas do Mercosul, chassi, pintura, entre outros;
  • Questões estruturais, como painéis do motor, longarinas, almas de para-choque, entre outros;

O laudo cautelar é obrigatório?

Não existe uma obrigatoriedade do Detran quanto à apresentação do laudo cautelar na compra e venda de carros. Diferente da vistoria veicular para transferência, por exemplo.

No entanto, o documento é bastante procurado por lojistas, ao garantir a procedência do bem, garantindo maior segurança aos interessados na compra.

Ou seja, esse tipo de vistoria é baseado em uma análise particular, mas de grande relevância.

Quem realiza a vistoria cautelar?

Quem realiza a vistoria cautelar?

Por ser um serviço não obrigatório, o laudo cautelar não é regulamentado e normatizado pela legislação.

Mas, para ter um serviço de qualidade, a recomendação é buscar as empresas credenciadas no EVC (Empresas Credenciadas de Vistorias). Todas são regulamentadas no Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Cada estado tem suas credenciadas. O Detran-SP e o Detran-SC, por exemplo, têm em seus sites uma lista com empresas habilitadas. 

Em geral, o serviço costuma ser prestado no local que for mais conveniente, caso da própria loja ou no estabelecimento da empresa vistoriadora.

Quem deve pagar o laudo cautelar?

Está claro que a vistoria cautelar é relevante para a segurança das negociações. Mas quem deve pagar por ela? O comprador ou o vendedor?

Novamente, não há uma regra. Afinal, ambos os lados estão interessados em ter o documento. 

Entretanto, convencionou-se que o vendedor é o responsável pelo pagamento.

Dessa forma, quando a pessoa jurídica (CNPJ) vende o veículo, ela continua sendo a responsável pelo pagamento da taxa.

Além disso, como forma de proteger o comprador, o Código de Defesa do Consumidor destaca que ele tem o direito de solicitar a vistoria à loja ou concessionária, que deve providenciar e pagar o documento.

Vale reforçar que a Lei Federal n°13.111/2015 obriga o vendedor a informar sobre a situação do veículo, como casos de:

  • Furto;
  • Multas;
  • Débitos;
  • Alienação fiduciária;
  • Quaisquer registros que limitem ou impeçam sua circulação.

O laudo disponibiliza todas essas informações!

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!

Quanto custa para fazer o laudo cautelar?

Para obter o laudo, o lojista deve pagar cerca de R$ 150,00 a 400,00. Esse valor varia conforme o Estado de origem e entre as empresas credenciadas.

Também é preciso considerar o tipo de veículo. Carros populares são mais baratos, já caminhonetes e utilitários têm um valor maior.

Independentemente do preço, o custo é baixo em comparação com os benefícios de apresentar informações detalhadas ao comprador. A segurança é muito maior!

Por isso, é bastante válido realizar a vistoria. Então, consulte as fornecedoras do serviço para a checagem do valor exato.

Quais fatores reprovam a vistoria cautelar?

Segundo o Detran-SP, a reprovação do laudo cautelar impede a emissão do documento de propriedade (CRV) ou a troca de placas. Logo, não há a autorização da circulação do veículo.

De forma geral, a não aprovação é decorrente de algum item original com problemas. Alguns casos são comuns:

  • Vidros e janelas com irregularidades, caso de rachaduras, problemas na identificação ou uso de películas de proteção fora dos padrões exigidos pela legislação vigente;
  • Chassi com numeração alterada ou ilegal, ou seja, com numerações raspadas ou com qualquer problema que afete sua leitura;
  • Integridade da suspensão comprometida, os carros rebaixados costumam ser os mais reprovados nesse quesito, por conta das alterações nas suspensões originais;
  • Condição dos pneus, como largura incorreta, desgaste irregular e equipamentos de troca ausentes (macaco, triângulo e chave de rodas).

Garanta a segurança da sua loja com a digitalização

Você viu que o laudo cautelar é uma ferramenta essencial na compra e venda de um veículo, conferindo à negociação maior segurança e tranquilidade.

Ao realizar uma análise completa, esse procedimento comprova as informações e ajuda a evitar dores de cabeça no futuro.

Neste contexto, as soluções digitais fornecem vantagens competitivas significativas e conseguem se adaptar às novas demandas dos consumidores.

Ou seja, com a digitalização, os colaboradores automatizam processos diários, seja na gestão de documentos (inclusive a vistoria cautelar), nas negociações ou na gestão financeira. 

Dessa maneira, os processos se tornam otimizados e menos morosos. 

Quer saber mais? Realize o download do e-book exclusivo e veja dicas de como levar a digitalização para a sua loja.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Como utilizar a tabela Fipe na venda de automóveis?
Como utilizar a tabela Fipe na venda de automóveis?

Considerada uma das principais referências na negociação de compra e venda de veículos, a tabela Fipe é a lista de referência de preços mais utilizada no segmento automotivo.

Com valores atualizados mensalmente, o índice serve também como base para: cálculo de financiamentos bancários, cotação de seguros veiculares e outros tipos de contratos comuns na área.

Mas você sabe utilizar a tabela Fipe na rotina diária da sua concessionária ou loja de veículos?

Para ter as respostas, acompanhe este artigo. Boa leitura!

O que é a organização Fipe?

Provavelmente você usa a tabela Fipe mais de uma vez nas suas negociações diárias de compra, venda ou troca de automóveis, não é verdade?

Sigla para Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Fipe é uma organização sem fins lucrativos criada em 1973 para apoiar o Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o próprio site da fundação, sua principal função é “analisar os fenômenos econômicos e sociais com base no instrumental teórico e metodológico da Economia”.

Seu propósito é contribuir para:

  • Expansão do conhecimento econômico no Brasil;
  • Desenho de contratos públicos e privados mais eficientes;
  • Produção de conhecimento, dados e soluções de alto valor agregado;
  • Formulação de políticas econômicas e demais ações voltadas para o aumento do bem-estar;
  • Crescimento econômico, fortalecimento do sistema produtivo e aumento da competitividade do país;
  • Formação complementar de profissionais de alto nível mediante cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação.

Mas foi com o levantamento mensal dos preços do setor automotivo que a popularidade da instituição aumentou.

Hoje a tabela Fipe é obrigatória no universo de venda e compra de automóveis, influenciando a gestão de concessionárias e as negociações.

Tabela Fipe: o que é?

Tabela Fipe: o que é?

A tabela Fipe é um índice que expressa preços médios de veículos no mercado nacional, servindo como um parâmetro para negociações ou avaliações.

Ela é baseada na coleta de preços de carros, motos e caminhões usados, seminovos e novos.

Como são formados os preços na tabela Fipe?

Atualizada mensalmente, a tabela Fipe é resultado de um trabalho de campo de pesquisadores da instituição. Eles buscam os valores cobrados por cada modelo no mercado.

Após captar esses dados, excluem o maior e o menor valor encontrados. Com os preços restantes, fazem o cálculo e criam a tabela.

Contudo, os fatores que não entram na média são:

  • Vendas especiais;
  • Veículos para revenda;
  • Automóveis frotistas, governamentais, brindados e personalizados;
  • Conversões de motores;
  • Importação independente;
  • Carros de teste.

Assim, o índice considera a média dos preços cobrados para o consumidor final (mercado B2C), com pagamento à vista, em reais.

O levantamento considera três aspectos:

  • Marca;
  • Modelo;
  • Versão.

Para veículos zero km, os valores são apurados com base no preço médio das versões básicas, intermediárias e top de linha.

Importante reforçar que a tabela não considera aspectos específicos de cada carro, como:

  • Quilometragem;
  • Cor;
  • Condições de pneus, lataria e demais itens;
  • Histórico de sinistros;
  • Quantidade de proprietários anteriores, etc.

Por isso, praticar um preço menor do que o da tabela Fipe é bastante comum.

Então, considere esse índice como um guia. Mas nas suas avaliações diárias, trate cada caso de forma específica.

Como consultar a tabela Fipe?

Várias são as páginas que disponibilizam os valores para análise. Mas todas consideram o que é apresentado pelo site oficial da Fipe. Nele, a pesquisa se baseia em:

  • Consulta de carros e utilitários;
  • Consulta de caminhões e micro-ônibus;
  • Consulta de motos.

Basta escolher o mês de referência, marca do veículo, modelo e depois o ano na caixa de busca e clicar em pesquisar.

Veja um exemplo: 

  • Agosto de 2024;
  • Volkswagen Polo Track 1.0 Flex 12V 5 portas;
  • Ano 2023;
  • Valor de R$ 74.074,00.

Ou seja, essa é a média para o território nacional.

Outros sites e portais também apresentam dados confiáveis sobre a tabela. Veja:

  • Webmotors: considerado um dos maiores portais de veículos do Brasil, oferece uma ferramenta de consulta à tabela Fipe integrada ao seu site;
  • Mobiauto: também disponibiliza os dados em seu site, oferecendo informações adicionais sobre o histórico de preços;
  • Tabela Carros: oferece uma interface simples e intuitiva.

Vale a pena utilizar os dados?

Vale a pena utilizar os dados?

O valor da Tabela Fipe é, como vimos, uma referência dos preços de mercado para veículos usados e zero km comercializados no Brasil. 

Logo, ela certamente é uma fonte de informação para quem trabalha diretamente com o mercado de automóveis. Isto é, use-a como um ambiente de consulta para as negociações. 

Mas, lembre-se: o consumidor também acessa a Fipe antes de comprar ou vender seu veículo, usando-a para iniciar a negociação. 

Por isso, se você é lojista, deverá analisar as especificidades de cada caso.

Análise estratégica de dados

Importante reforçar que o acompanhamento mensal dos resultados também é um fator estratégico para lojistas.

Com a tabela, é possível analisar se determinado modelo está registrando procura e se vale a pena tê-lo no pátio. Dessa forma, envolve a gestão do giro de estoque.

Por ser mensal, ela permite entender também a depreciação do carro ao longo do ano.

Se constatar queda dos preços há alguns meses, analise se vale a pena ficar com esse veículo parado sem que as suas finanças sejam afetadas.

O mesmo acontece com veículos com baixa depreciação. 

Caso chegue até você um carro valorizado, mas que o proprietário esteja precisando de dinheiro, as possibilidades de comprá-lo abaixo da tabela e revender mais próximo dela aumentam.

Aqui, as oportunidades, a pesquisa e a análise dos detalhes de cada situação são essenciais para bons negócios e maiores lucros.

Veja também: Saiba como realizar a transferência de veículos

Saia na frente da concorrência. Invista na digitalização!

Na compra/venda de um carro, moto ou demais veículos, a tabela Fipe é um fator básico da negociação entre vendedores e compradores. Mas, é preciso ir além dela!

Assim como em qualquer outra transação, a ideia é encontrar o meio-termo para que ambas as partes saiam satisfeitas e concretizem o negócio.

Essa não deve ser a única ferramenta utilizada por lojistas. Cada vez mais, o mercado incentiva e recompensa quem aposta em ferramentas digitais.

Logo, permitindo que aprimorem o dia a dia e os pontos de contato com os clientes.

Com a tecnologia certa, as atividades se tornam otimizadas e menos morosas, inclusive no processo de venda de veículos. Com isso, permite investir em tarefas estratégicas.

Então, não perca tempo, realize agora o download do material exclusivo e veja dicas de como adequar sua loja à digitalização.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Como escolher o sistema Renave ideal para a sua concessionária?

Quem trabalha em concessionárias sabe que um bom sistema Renave é essencial, especificamente em um cenário de transformação tecnológica e digitalização do setor automotivo.

Essa solução permite simplificar, baratear e agilizar o processo de transferência de propriedade de veículos em estoque. Mas, diante das opções, qual é a melhor para sua concessionária?

O sistema Renave ideal permite realizar processos com o máximo de eficiência, apoiando e dando suporte para as atividades diárias dos profissionais.

Pensando nisso, reunimos as características que você deve se atentar ao escolher um sistema ideal. Também apresentaremos os diferenciais e benefícios de uma das melhores soluções do mercado: a Renave Fácil.

Vamos lá?

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