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Revenda de carros usados: desafios e como superá-los

Assim como demais setores, haverá sempre algumas peculiaridades do mercado e de consumo que acabam gerando desafios, devendo ser superados. E na revenda de carros usados não seria diferente. 

Pensando nisso, reunimos neste texto os dados atualizados do setor, bem como uma lista com os principais obstáculos e dicas de como contorná-los. Então, continue a leitura para entender!

Vamos lá?

5 principais desafios da revenda de carros usados

O mercado de revenda de carros usados continua se sobressaindo no setor. Segundo dados apresentados pelo G1, a venda de veículos seminovos e usados cresceu 8,6% no Brasil, em 2023. 

Isto significa que mais de 14 milhões de unidades foram comercializadas no ano passado. O que dá uma média de 57.794 por dia útil! 

E, inclusive, os carros mais vendidos, ao longo do ano, foram os com 13 anos ou mais de uso, chegando a 5 milhões de unidades. Esse número representa um aumento de 13,5%, se comparado com 2022.

Já, conforme os dados apresentados pelo AutoEsporte, a venda de carros usados cresceu 14% somente em janeiro de 2024. 

Ou seja, mais de 766 mil unidades foram comercializadas no Brasil. O que é 7 vezes maior que o de veículos 0km.

Não é por acaso que, diante desses dados, a expectativa é de um setor ainda mais lucrativo, com excelentes resultados, em 2024. 

E alguns fatores contribuem para isso. Como, por exemplo:

  • Mudança do comportamento do consumidor (70% desejam comprar um carro, segundo o Extra);
  • Alta dos preços dos automóveis novos;
  • Baixa oferta de carros novos devido à crise dos semicondutores;
  • Queda da taxa de juros e aumento da oferta de crédito.

Contudo, apesar do cenário favorável à revenda de carros usados, esse mercado ainda enfrenta desafios, assim como qualquer outro. Por isso, é fundamental estar atento às transformações e mudanças, para prever contextos e sair na frente da concorrência. 

Pensando nisso, listamos 5 algumas das grandes dificuldades enfrentadas por esse segmento. Veja a seguir!

Leia também: Setor automotivo: tendências para 2024

1. Flutuação dos preços atrapalha a revenda de carros usados

As constantes variações no preço atrapalham a revenda de carros usados. Portanto, mesmo com um cenário benéfico para a comercialização, essas oscilações podem atrapalhar o processo. 

É simples! O aumento da demanda por carros usados pode ocasionar na elevação dos valores deles. 

Por exemplo, segundo números citados pelo InfoMoney, o preço dessa categoria sofreu uma alta de 13,04% no primeiro semestre de 2021. Enquanto os seminovos obtiveram uma variação acumulada de 9,75%.

Além da elevada procura, há inúmeros fatores que impactam essa flutuação. Como, por exemplo:

  • As condições do veículo;
  • A sazonalidade;
  • As mudanças de comportamento do consumidor

Sem contar que a precificação dos automóveis também pode ser um processo ainda mais complexo. Isso porque é necessário encontrar o equilíbrio entre valores competitivos e flexíveis. Ao mesmo tempo em que se baseia na valorização das marcas, média do mercado e custos gerados pela revenda.

Logo, gerenciar a revenda de carros usados, nesse contexto, pode ser um grande desafio.

2. Estoque eficiente e variado

O estoque tem influência direta no sucesso da revenda de carros usados. Afinal, o controle eficiente, aqui, é fundamental para o aumento das vendas e, consequentemente, do lucro

Isto é, veículo parado afeta a saúde financeira do estabelecimento devido à desvalorização e a necessidade de manutenção. Portanto, é indispensável a aplicação de estratégias que aumentem o giro e a rotatividade.

Tudo isso, enquanto garante um estoque diversificado e atualizado para atender as diferentes necessidades, preferências e demandas do consumidor. Desde SUV, passando por carros familiares até os mais econômicos, por exemplo. 

Mas, monitoramento constante e reposição estratégica podem se tornar uma grande adversidade do setor. Sendo assim, é essencial adotar ações que colaboram para o sucesso da gestão.

3. Condições do carro

Outro ponto que costuma atrapalhar o sucesso da revenda de carros usados está relacionado às condições do mesmo. Eles precisam estar em bom estado de conservação. Para isso, deve-se avaliar as procedências do mesmo, em busca de evitar problemas futuros com os clientes.

Para acrescentar, ainda há uma certa dificuldade de encontrar, no geral, carros para a revenda. Que dirá em boas condições e com um excelente histórico. Por isso, inclusive, a consulta veicular é tão importante.

É fundamental avaliar para além do funcionamento e da aparência. Deve-se inspecionar o veículo por inteiro para compreender o real estado dele e se há possíveis problemas capazes de inviabilizar ou dificultar a compra.

4. Competitividade

Como vimos, o cenário é promissor para a revenda de carros usados. Logo, é natural que a competitividade cresça juntamente com o mercado. Conforme a Econodata, atualmente, são mais de 41 mil empresas de comércio de veículos automotores no Brasil!

Isso significa que há diversos negócios disputando os mesmo clientes. Portanto, se destacar nesse cenário é um grande desafio e, até mesmo, uma enorme necessidade.

5. Fidelização do cliente

Por ser um negócio em que a compra recorrente, de um mesmo cliente, é baixa, a fidelização na revenda de carros usados pode ser um grande obstáculo. De todo modo, é imprescindível que o estabelecimento se apoie em técnicas que garantam a satisfação do mesmo. 

Isso não só ajuda a garantir o retorno desse comprador, como, também, impacta na reputação do negócio. Afinal, cliente feliz realiza boas avaliações e faz indicações para pessoas de seu ciclo. 

Aliás, segundo um levantamento, 92% dos consumidores ao redor do mundo afirmam confiar totalmente na indicação de um amigo ou família. Sem contar que, 68% deles confiam em recomendações e avaliações on-line. Essa, inclusive, se tornou a terceira maior fonte de confiança na hora de comprar.

Leia também: Saiba como garantir a experiência do cliente em concessionárias

Como superar esses desafios?

Como superar os desafios da revenda de carros usados?

Lidar com os desafios da revenda de carros usados é obrigatório para garantir o sucesso do negócio. Para isso, é preciso sempre estar atento às tendências do mercado em busca de se manter um passo à frente da concorrência.

Além disso, deve-se investir em marketing e estratégias de vendas eficazes para assegurar a fidelização e o encantamento dos clientes. Da mesma forma, é fundamental apostar em práticas que contribuam para a qualidade e construção do relacionamento com fornecedores.

Mas, para além dessas soluções, deve-se apostar, principalmente, em tecnologia! Isso porque o mercado tem incentivado e recompensado os estabelecimentos que fazem uso delas para aprimorar processos diários.

Em outras palavras, essa adequação quanto a digitalização, no setor, gera destaque mercadológico, produtividade, desempenho e melhores resultados. Até porque as soluções costumam garantir o alcance das demandas do mercado. 

E existem inúmeras tecnologias destinadas à resolução de diversos problemas. Como aquelas para a gestão de estoque, análise de dados e automação de processos, por exemplo.

Inclusive, podemos citar aqui o RENAVE (Registro Nacional de Veículos em Estoque). 

Esse é um sistema tecnológico que nasceu da iniciativa governamental quanto a digitalização. Ele aprimora a eficiência operacional e torna o processo comercial mais produtivo, rápido e seguro ao simplificar a transferência veicular.

E a Renave Fácil é uma plataforma de integração com o RENAVE! Ela foi desenvolvida com o intuito de realizar e simplificar a comunicação entre os estabelecimentos e o sistema.

A plataforma participou do próprio projeto-piloto do RENAVE. Portanto, é uma solução pioneira no setor, com autoridade e credibilidade de quem tem experiência com o sistema.

Tanto no site quanto no aplicativo, a Renave Fácil colabora com a inserção, transferência e a venda de veículos usados. Tudo com maior praticidade, conforto, agilidade, economia e segurança. Eliminando, assim, a burocracia e a morosidade.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Conte com a Renave Fácil e solucione os desafios da revenda de carros usados!

O cenário para revenda de carros usados é favorável e a expectativa é de que continue assim em 2024. Contudo, é essencial saber contornar os desafios desse setor para se manter competitivo e garantir os ganhos de um mercado tão frutífero. 

E, como vimos, a principal maneira de superá-los é através do investimento em tecnologia. Principalmente aquelas soluções que garantem automação de processos e eficiência operacional! Por isso, conte com a Renave Fácil!

Toda a integração com o sistema RENAVE pode ser feito pela plataforma intuitiva. Ainda disponibilizamos dicas, passo a passo e um time de especialistas com mais de 15 anos de atuação no setor.

Então, faça já o seu cadastro!

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Mercado automotivo
Mercado automotivo: 5 fatores que irão influenciar o setor em 2024

Sabia que em janeiro deste ano, a venda de veículos atingiu uma crescente de 13%? Esse número só reforça o cenário positivo previsto para o mercado automotivo em 2024!

Há alguns fatores por trás desse desempenho e que, querendo ou não, vão transformar o setor nos próximos meses. Ficou curioso? Então, continue a leitura para ver a lista completa e mais dados como este!

Vamos lá?

Panorama do mercado automotivo em 2024

Há algumas projeções para o mercado automotivo em 2024! Todas elas são bastante positivas e otimistas. Contudo, ainda reforçam a necessidade de atenção quanto a certos pontos, como a sustentabilidade

De todo modo, se espera uma alta de 12% nas vendas de veículos, segundo dados da FENABRAVE, citados pela Forbes. Afinal, já em dezembro de 2023, os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil chegaram a elevação de 14,6%

Se comparado com o mesmo período do ano anterior, essa porcentagem representa a venda de 248,5 mil veículos!

Em paralelo, no acumulado do ano de 2023, as vendas de veículos novos no país subiram para 9,7%, chegando a 2,3 milhões de automóveis. Por isso, a expectativa é de que os licenciamentos atinjam 2,58 milhões de unidades em 2024.

Já segundo a Anfavea, a partir de agosto de 2023 houve um aumento no ritmo de vendas de autoveículos. Em novembro, o setor atingiu uma média de 10,6 mil unidades/dia!

Para 2024, a Anfavea prevê vendas de 2,450 milhões de autoveículos. Ou seja, uma ascensão de 7% sobre 2023. E ainda, espera-se uma alta de 6,6% para automóveis e comerciais leves.

Em contrapartida, para a exportação, a entidade projeta um total de 407 mil unidades. Portanto, representa uma leve alta de 2%, se comparado com 2023.

Para acrescentar, de acordo com a pesquisa da Webmotors Autoinsights, mencionada pelo Diário do Comércio, 89% dos brasileiros pretendem trocar de carro ou comprar um novo até 2024! 

Esses números destacam as inúmeras oportunidades de negócio apresentadas ao setor, em 2024. Afinal, o aumento das vendas e da demanda de consumidores é a fórmula perfeita para o desenvolvimento do mercado.

O estabelecimento que souber aproveitar esse cenário fertil, sairá na frente da concorrência.

Leia também: Como garantir a alta performance de vendas de veículos?

5 fatores que irão influenciar o setor neste ano

Fatores que irão influenciar o mercado automotivo

Além do contexto apresentado, é possível citar mais 5 fatores que irão influenciar o mercado automotivo em 2024. Veja a lista completa abaixo!

1. Taxa de juros mais baixa

Um dos principais fatores que influenciarão o mercado automotivo em 2024 é a baixa na taxa de juros. Segundo dados apontados pelo portal Terra, a Selic chegou a uma redução de 0,5%, em janeiro de 2024, atingindo a taxa de 11,25%.

Semanalmente, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), divulga um relatório com projeções. Para 2024, a previsão é de 9% da taxa Selic, com uma inflação de 3,5% a 4% ao ano.

Isso impacta diretamente no financiamento e nos custos de empréstimos, tornando-os mais baixos. Afinal, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e, portanto, é utilizada como base durante essas transações.

Além disso, é possível acrescentar, a esta equação lucrativa, o aumento do acesso a crédito. Segundo a Febraban, a expectativa é de alta para a carteira de crédito em 2024. Ou seja, uma elevação de 8,3% para 8,5%.

Inclusive, essa alta é o reflexo direto da melhora dos índices de inadimplência e, consequentemente, na aceleração do crédito neste ano. Portanto, é possível afirmar um cenário otimista para a compra de veículos. 

Contudo, é preciso ter em mente que há um período de defasagem no repasse da queda da Selic. Geralmente, demora de 3 a 6 meses para que a população comece a sentir os impactos dela.

2. Aumento da produção

É natural que, com a perspectiva de aumento das vendas do mercado automotivo, seja previsto um crescimento na produção também. 

Ainda conforme a Anfavea, a estimativa para 2024 é de um elevação de 4,7% no volume de produção. Representando, assim, 2,470 milhões de unidades produzidas.

Isso se dá, principalmente, pela recuperação, mesmo que tímida, da crise dos semicondutores. É possível perceber um melhor desempenho depois de dois anos de grande escassez. Afinal, o faturamento da indústria brasileira de semicondutores deverá crescer 30% em 2024!

Esse dado é da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI). A expectativa, no mundo, é de uma elevação de 13% no mercado de semicondutores como um todo. O que irá representar um faturamento de US$588 bilhões.

Esses números só ressaltam a retomada do setor e, consequentemente, o aumento da oferta de carros 0km. É possível até imaginar que esse cenário seja capaz de afetar positivamente os preços dos veículos.

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!

3. Mover

O Mover é o programa nacional de “Mobilidade Verde e Inovação”. Ele amplia as exigências de sustentabilidade da frota automotiva, segundo a Agência Gov. E, ainda, estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística, expandindo o antigo Rota 2030.

A iniciativa é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O programa visa:

  • Ampliar os investimentos em eficiência;
  • Incluir limites mínimos de reciclagem na fabricação de veículos;
  • Cobrar menos impostos de quem reduz a poluição, por meio do IPI Verde;
  • Aumentar os requisitos obrigatórios de sustentabilidade para os veículos comercializados no país;
  • Medir as emissões de carbono de todo o ciclo da fonte de energia usada, todos componentes e em todas as fases de produção até o descarte.

O programa também é definido como “Mobilidade e Logística Sustentável de Baixo Carbono”. Por isso, a meta é reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030! 

Com a corrida contra a crise ambiental, a ideia é assegurar que os automóveis saiam das fábricas já mais econômicos, seguros e menos poluentes.

Portanto, o incentivo fiscal para empresas que investem em descarbonização e se enquadram nos requisitos são:

  • Em 2024: R$ 3,5 bilhões;
  • Em 2025: R$ 3,8 bilhões;
  • Em 2026: R$ 3,9 bilhões;
  • Em 2027: R$ 4 bilhões;
  • Em 2028: 4,1 bilhões.

Esses valores poderão ser convertidos em créditos financeiros. Assim, a expectativa é de que, no final, o programa alcance mais de R$19 bilhões em créditos concedidos.

4. Novos players no mercado brasileiro

É estimada, para o mercado automotivo brasileiro, a chegada de novas marcas que irão influenciar diretamente a concorrência e o consumo. Os preços serão mais competitivos, gerando uma excelente relação de custo-benefício.

Sem contar que esses players tendem a promover inovação na indústria ao facilitar o acesso a novas tecnologias e conceitos. Como, por exemplo, é o caso da Omoda e do Jaecoo. 

Essas são marcas chinesas da Chery que confirmaram presença no país, segundo informações do Canaltech. Eles serão apresentados em uma operação conjunta e vão lançar 3 carros no Brasil, em um primeiro momento. Sendo, 1 da Omada e 2 da Jaecoo.

Todos eles terão motorização eletrificada. Isso significa que serão híbridos leves, convencionais, com plug-in ou 100% elétricos.

5. Energia renovável e veículos elétricos 

Energia renovável e veículos elétricos

Como vimos, com base nos fatores anteriores, a sustentabilidade e os veículos elétricos serão grande destaque de 2024, no mercado automotivo.  

Por isso, inclusive, de acordo com a Fenatran, a International Finance Corporation (IFC), entidade ligada ao Banco Mundial, liberou uma linha de US$50 milhões para o financiamento de “veículos verdes” no Brasil. Convertido, isso dá cerca de R$260 milhões

O BV será o parceiro escolhido para a ação, esse que já é um dos líderes na concessão de crédito automotivo do mercado. Hoje, 80% da carteira de R$41 bilhões de crédito automotivo do banco já é direcionada para a aquisição de veículos elétricos, híbridos e flex. 

O intuito é aumentar mais essa parcela e dobrar o volume de concessões de financiamento. Chegando, assim, a uma carteira de R$80 bilhões em crédito para veículos até 2030. Atualmente, 100% de carbono da carteira já é compensado.

Entenda mais sobre as transformações do setor automotivo!

Esses são só alguns dos fatores que irão transformar o mercado automotivo em 2024 e nos próximos anos. Contudo, há mais algumas tendências que têm impactado o setor em todos os âmbitos, como é o caso da digitalização. 

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Saiba como aplicar a digitalização em seu dia a dia!

Venda de veículos e CRM
Venda de veículos: vantagens do CRM para concessionárias

O CRM para concessionárias é uma ferramenta indispensável para o aumento do volume de venda de veículos. Esse software colabora com a eficiência da gestão e, consequentemente, com a alta performance dos vendedores. 

Para conhecer mais sobre essa plataforma, continue a leitura. Reunimos neste texto as principais vantagens dela. 

Vamos lá?

Como o CRM para concessionárias colabora com a venda de veículos?

CRM para concessionárias

O CRM para concessionárias é extremamente importante para o aumento do volume de venda de veículos. Se engana quem pensa que esta plataforma não funciona para este tipo de estabelecimento. 

Antes de mais nada é importante destacar, afinal, o conceito de CRM. A sigla é referente a Customer Relationship Management, que significa Gestão de Relacionamento com o Cliente

Portanto, o software é destinado ao gerenciamento da relação por meio das análises de interações. Assim, o objetivo da ferramenta é:

  • Antecipar necessidades e desejos;
  • Otimizar as estratégias de captação de cliente;
  • Personalizar o contato;
  • E, consequentemente, aumentar as vendas.

Com ela, é possível obter uma gestão 360º e alinhar as ações comerciais, de marketing e de atendimento ao cliente. Dessa forma, todos os contatos são mapeados e administrados em busca de gerar insights através das avaliações constantes sobre o público-alvo. 

Isso ajuda no conhecimento aprofundado quanto aos consumidores e as jornadas de compra. O que, consequentemente, colabora com a construção de argumentação durante as abordagens comerciais. 

Não é por acaso que há uma expectativa de que o mercado de CRM atinja US$128.97 bilhões em 2028, segundo uma pesquisa

Por isso, inclusive, em maio de 2021, mais de 91,0% das empresas, com mais de 11 funcionários, utilizavam soluções de CRM. Isso fez com que o uso desta ferramenta aumentasse de 15,0% em 2010 para 97,0% em 2020!

Com base nessa contextualização, reunimos os principais benefícios gerados pelo CRM para concessionárias. E lembre-se! Esses são ganhos que afetam diretamente a venda de veículos. Então, veja a seguir a lista completa!

Leia também: 7 boas práticas para a gestão de concessionárias

1. Centraliza informações de clientes

O principal benefício do CRM para concessionárias, importante para a venda de veículos, é centralizar as informações de clientes

Por ser um software de gestão de relacionamento, é possível adicionar e analisar todos os dados e pontos de contato com o comprador. 

Isto é, desde o cadastro de clientes e potenciais consumidores até o estágio de compra e maturidade de interação com a concessionária. É possível ter acesso a:

  • Telefone;
  • Nome;
  • Relatório de quantos e-mails ele abriu e respondeu. 

Por isso que, inclusive, conforme um levantamento, 74% dos vendedores dizem que os sistemas de CRM melhoraram o acesso aos dados dos clientes.

Essas informações, por exemplo, ajudam a entender melhor:

  • A sensibilidade do público quanto ao preço de cada veículo;
  • Possíveis preferências quanto a marcas;
  • Inclinações para carros 0km ou seminovos/usados.

Por consequência, será possível desenvolver estratégias comerciais e abordagens mais assertivas. Desse modo, colabora com a produtividade dos vendedores, aumentando o volume de vendas.

Além disso, a ferramenta ajuda a padronizar e estruturar processos, assim como simplificar e otimizar as ações comerciais diárias. E isso também elimina desperdícios de tempo e perdas de oportunidades.

2. Aprimora as relações e gera fidelização

Ainda conforme a pesquisa citada acima, 64% dos vendedores acreditam que o CRM melhorou a gestão de relacionamento. Sendo apontadas, também, vantagens quanto ao rastreamento de interação com o cliente.

E isso, por consequência, afeta diretamente a experiência do comprador. Segundo a Zendesk, 50% dos clientes afirmam mudar para um concorrente após uma única experiência ruim. E quando isso se repete, o número salta para 80%.

Ou seja, com a centralização das informações dos clientes, é possível construir um relacionamento focado na personalização. Assim, estabelecer contatos com abordagens coerentes às necessidades e dores do possível cliente. 

Isto é, o CRM colabora com o desenvolvimento de vendas mais consultivas. Assim, garantindo que as condições do comprador sejam atendidas da melhor maneira possível. 

Com essas informações, o vendedor será capaz de indicar a solução mais condizente com a realidade do cliente, facilitando o fechamento da compra. 

Por isso, o intuito é qualificar e nutrir o lead de maneira a garantir a tomada de decisão. Mas, mais do que isso, é importante tentar a conexão com clientes inativos também. 

Em resumo, deve-se construir um relacionamento com base no compartilhamento de conteúdos relevantes. Eles vão encantar, ressaltar e incentivar a demanda por compra dos veículos ou até mesmo de outros serviços da concessionária.

E toda essa relação auxilia no momento da venda e na retenção do comprador. Mantê-lo fiel e satisfeito, relembrando-o constantemente do estabelecimento, fortifica esta relação. O que, diminui os Custos de Aquisição do Cliente (CAC).

Segundo uma pesquisa, um aumento de 5% na retenção de clientes pode levar a elevação do faturamento de 25-95%.

3. Otimiza e personaliza estratégias

A decisão de adquirir um carro leva tempo. Isso faz com que o ciclo de vendas se torne mais complexo e longo. Afinal, antes de realizar a compra, o cliente atual faz pesquisas onlines. 

E, durante essas buscas, ele pode acabar demonstrando interessantes em certos pontos de contato, como em algum VDP, por exemplo. Nesse contexto, o CRM para concessionárias é importante para o aumento da venda de veículos.

Até porque, segundo o G1, 61% dos brasileiros compram mais pela internet do que em lojas físicas! Sendo que 78% deles realizam esse processo uma ou mais vezes por mês. Isso porque 72% dizem que essa escolha está relacionada à praticidade de comprar sem sair de casa.

Nesse momento é possível captar um cliente (lead) e ajudá-lo a tomar decisões durante a jornada de compra. Ou seja, a ideia é construir a confiança do mesmo, no decorrer do ciclo de compra, o conduzindo até o fechamento.

Para isso, o CRM ajuda a acompanhar o cliente em todo o processo, por meio do funil de vendas. Assim, será possível organizar as ações e desenvolver estratégias coerentes com a fase de compra do consumidor. Tudo, é claro, de maneira personalizada.

4. Contribui para o fortalecimento do posicionamento da concessionária

Por fim, o CRM para concessionária colabora com a construção de um posicionamento forte. Isto é, ajuda no desenvolvimento de uma imagem confiante graças a demonstração de autoridade no assunto

Manter o relacionamento com o cliente, mesmo após a compra ou com aqueles inativos, é fundamental para o aumento da venda de veículos. Isso faz com que o público mantenha o estabelecimento na memória. 

Para, assim, quando decidir realizar a compra, escolher seu negócio em meio a concorrência.

Além disso, clientes felizes e satisfeitos, fazem boas avaliações e indicam serviços e produtos à família e aos amigos! O que, é claro, facilita a captação de novas oportunidades. 

Afinal, conforme um levantamento, 92% dos consumidores ao redor do mundo afirmam confiar totalmente na indicação de um amigo ou família.

Continue se aprofundando no assunto!

O CRM para concessionárias é só um exemplo de plataforma que colabora com o aumento da venda de veículos. Existem diversas ferramentas digitais que contribuem para a otimização das atividades diárias do estabelecimento, garantindo o alcance de novas oportunidades.

Por isso, se aprofunde mais no assunto. Clique no botão abaixo e entenda mais sobre a digitalização no setor automotivo e como aplicá-la.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

Manutenção de veículos em estoque
Manutenção de veículos em estoque: como administrar

A correta aplicação da manutenção de veículos em estoque afeta diretamente o sucesso do estabelecimento. Saber como administrar esses processos é importante para a qualidade da comercialização e, consequentemente, para a imagem mercadológica do estabelecimento

Para entender como realizar essa prática, continue a leitura. Reunimos os principais impactos desse tipo de gestão e dicas de como estruturá-la. 

Vamos lá?

A importância da manutenção de veículos em estoque

A manutenção de veículos em estoque é essencial para garantir a qualidade dos mesmos. Por isso, essa prática é indispensável para a segurança e preservação do automóvel

Afinal, assim como o constante uso gera danos e desgaste ao carro, a inatividade por longos períodos também. Ou seja, veículos muito tempo parados em estoque podem promover prejuízos futuros para o cliente, gerando a insatisfação do mesmo.

No caso de seminovos e usados, por exemplo, o baixo giro pode acentuar problemas que não tinham sido identificados. Já em carros 0km, a falta de estímulo também é capaz de atrapalhar o correto funcionamento de certos itens 

Em resumo, nos casos de veículos parados em estoque por muito tempo, geralmente ocorre:

  • Descarregamento da bateria;
  • Desgaste e desnivelamento do pneu;
  • Corrosão em sistemas devido a falta de movimentação de fluidos (como óleo);
  • Problemas na combustão graças a paralisação da gasolina;
  • Desgaste na fiação e componentes elétricos;
  • Formação de mofo, bactérias, umidade, e mais.

Dessa maneira, é fundamental a atenção redobrada nessas peças e componentes. A falta de cuidado quanto a eles pode dificultar o desempenho do carro. 

Por isso, a manutenção de veículo em estoque é extremamente importante para prolongar a vida útil do mesmo e garantir a saúde financeira do estabelecimento. Além disso, esse processo ajuda na valorização do modelo do automóvel e na experiência do cliente.

Deixar para realizar a manutenção apenas quando vender o veículo é um risco. Isso porque, é possível que os danos se agravem com o tempo, aumentando a necessidade de gasto e investimento. Sendo, inclusive, capaz de causar atraso no tempo de entrega do veículo.

Sem contar que a falta da manutenção pode atrapalhar, até mesmo, a venda. Tendo em vista que, por exemplo, alguns desses problemas podem aparecer durante o test drive, reduzindo a confiabilidade no veículo e nos serviços.

Leia também: 6 estratégias para aumentar as vendas de veículos

Como realizar a manutenção de veículos em estoque?

Como realizar a manutenção de veículos em estoque

Como vimos, a manutenção de veículos em estoque é indispensável para o sucesso do estabelecimento. Afinal, é a partir dessa prática que será possível garantir a qualidade do funcionamento do veículo e, consequentemente, da satisfação do cliente. 

Importante destacar que, segundo uma pesquisa, 87% dos consumidores priorizam empresas que oferecem boas experiências. Por isso, 75% deles estão dispostos a pagar mais caso, se necessário.

Até porque, 65% deles afirmaram desistir de realizar a compra após uma experiência ruim. Logo, o contato (posterior ou durante a negociação) com veículos com problemas pode causar efeitos significativos à imagem mercadológica e competitividade do estabelecimento.

Pensando nisso, reunimos algumas dicas que vão te ajudar a organizar e administrar este processo. Veja a seguir a lista completa!

1. Faça sempre consultas veiculares e vistorias prévias

Em um primeiro momento, é necessário garantir alguns passos que antecedem a aquisição do veículo para revenda. O primeiro deles é a consulta veicular. 

Essa é uma prática destinada a análise do histórico completo do automóvel, conferindo a legalidade e veracidade dos dados. Isto é, desde alterações das características do veículo, até quilometragem e possíveis restrições legais.

O estudo não só ajuda na segurança e eliminação de prejuízos quanto a débitos antigos, como, também no entendimento quanto ao estado real de conservação do carro. Assim, eliminando custos desnecessários e prejuízos futuros.

Mas, além da consulta veicular, é fundamental realizar vistorias no possível veículo, antes de adquiri-lo para revenda. O intuito é realizar uma análise veicular a mais, somando com a obrigatória pelo órgão de trânsito estadual.

Assim, será possível atestar, com maior certeza e confiabilidade, o estado do veículo. As informações adquiridas nesse processo ajudam a avaliar as vantagens e desvantagens da aquisição do carro. O que também contribui para a identificação do tempo ideal de estoque e das manutenções.

Revenda de veículos: saiba quais indicadores acompanhar!

2. Garanta a otimização do estoque

A gestão de estoque é, muitas vezes, responsável pelo sucesso do estabelecimento. 

Aqui, os principais ativos possuem valores sensíveis e variáveis que costumam alterar conforme o tempo de estoque. O que, por consequência, atrapalha a lucratividade do negócio

É simples! Esse é o setor diretamente conectado a receita, custo e despesas de concessionárias e lojas. Por isso, a otimização desses processos colabora para uma gestão mais eficiente e estratégica.

Assim, será possível equilibrar o ciclo de mercadorias, garantindo giros rápidos dos veículos em estoque. 

Logo, a quantidade de manutenções necessárias será infinitamente menor, gerando rentabilidade. Afinal, quanto maior for o tempo do veículo no estoque, maior será a frequência de reparos.

Por isso, antes de mais nada, é imprescindível que esta área esteja organizada, estruturada e funcionando corretamente. 

3. Programe a manutenção de veículos em estoque

Após essas fases iniciais, chega o momento de realizar a manutenção de veículos em estoque. 

A grande dica aqui é programá-las de maneira periódica, para evitar reparos corretivos. Isso porque, eles costumam acontecer apenas quando o carro já demonstra sinais de desgastes. Portanto, podem causar mais danos e custos. 

Procure, no lugar dessa, manter um calendário que valorize a:

  • Manutenção preventiva: previne possíveis desgastes. Costuma ser aplicada em veículos que necessitam de maior atenção por apresentarem falhas consideráveis;
  • Manutenção preditiva: prevê a necessidade de manutenção, com base no tempo, uso e monitoramento do veículo. Somente assim será possível antecipar possíveis danos. 

Para isso, é necessário desenvolver um Planejamento e Controle de Manutenção (PCM). Este documento visa programar rotinas de reparos com base na frequência ideal de monitoramento para cada veículo. Até porque, quanto mais velho e usado for, maior serão as chances de cuidado. 

Além disso, o PCM visa mapear e identificar as peças e serviços necessários para cada manutenção e automóvel.

4. Estabeleça parcerias

Por fim, considere a possibilidade de estabelecer parcerias com lojas de autopeças,  oficinas especializadas e até logísticas. Assim, até os menores reparos e monitoramentos serão mais vantajosos para o estabelecimento.

Com isso, será possível montar uma rotina estratégica e mais eficiente de manutenção de veículos em estoque.

E então?

Podemos concluir que a manutenção de veículos em estoque afeta diretamente a comercialização do mesmo. Logo, a falta dessa prática pode causar sérios danos à competitividade do estabelecimento. 

Então, para te ajudar a aplicar as dicas citadas acima, desenvolvemos um conteúdo sobre a otimização dos processos de gestão de estoque. Para acessá-lo, clique aqui!

O que fazer quando o veículo não passou pelo RENAVE?
O que fazer quando o veículo não passou pelo RENAVE?

Você sabe o que significa quando o veículo comercializado não passou pelo RENAVE? Infelizmente, essa irregularidade gera grandes adversidades ao estabelecimento devido ao retrabalho e aos efeitos causados na reputação do mesmo.

Então, para responder essa pergunta, continue a leitura! Reunimos neste texto, as principais informações sobre o sistema. Veja a seguir! 

Relembre o que é RENAVE!

O RENAVE é a sigla para o Registro Nacional de Veículos em Estoque. Esse é um sistema responsável por digitalizar e oficializar a transferência e comercialização de automóveis. 

Portanto, a ferramenta foi desenvolvida com o intuito de garantir maior praticidade e segurança a essas operações.

A tecnologia foi idealizada pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). 

A coordenação da mesma é realizada pelo Ministério da Infraestrutura/Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO). 

A integração desses e demais órgãos – como a Receita Federal do Brasil e as secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal -, por meio do RENAVE, gera uma base de dados nacional completa

O que facilita a comunicação, o registro, acompanhamento e o controle da comercialização do veículo, otimizando todas as  transações e etapas.

Isto é, com a escrituração eletrônica dos livros de registro de movimentação e de entradas e saídas dos veículos, todo o processo se torna econômico e agilizado. Em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a venda, compra e transferência de propriedade se tornam desburocratizadas.

Em conclusão, o RENAVE moderniza o sistema de comercialização e gestão de veículos no país. Tudo graças a padronização de regras quanto ao correto procedimento de transferência. 

Sem contar, que garante um controle mais eficaz da Cadeia Dominial, promovendo a proteção do direito à propriedade. 

Para os carros 0 KM, o registro pelo RENAVE é obrigatório, em todo o território nacional. Já para os seminovos e usados, a adequação ainda é facultativa. Para isso, o DETRAN do estado precisa ter aderido ao sistema. Por enquanto, os que estão integrados são:

  • SC;
  • SP;
  • PR;
  • MT;
  • MS;
  • ES;
  • GO;
  • PE;
  • SE.

Para saber mais, clique no botão abaixo e faça o download do infográfico completo sobre o RENAVE.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!O que acontece quando o veículo não passa pelo RENAVE?

O que acontece quando o veículo não passa pelo RENAVE?

Quando não há a integração do estabelecimento com o RENAVE, os veículos comercializados pelo mesmo não são registrados pelo sistema. Dessa forma, não são acompanhados pelos principais órgãos responsáveis. 

Ou seja, a compra e a venda não são oficializadas. Logo, é possível dizer que o veículo não passou pelo RENAVE. E isso pode implicar alguns problemas. 

Como, por exemplo, no caso do veículo Zero KM, o primeiro emplacamento é impedido de ser realizado. Isso porque o DETRAN não terá informações das transações, não podendo confirmar a identidade do verdadeiro proprietário.

Nesses casos, é necessário que o estabelecimento se adeque ao sistema e realize todo o processo de registro pelo RENAVE, atrasando a efetivação da compra. 

Entretanto, o problema é que o cliente já se encontrará insatisfeito, podendo realizar avaliações negativas sobre o negócio. O que afeta mercadologicamente a imagem do mesmo. 

Referente aos seminovos ou usados, apesar da não obrigatoriedade, o veículo que não passou pelo RENAVE corre maiores riscos de ser irregular. Lembre-se! O sistema foi desenvolvido com o intuito de promover maior segurança às operações.

Sendo assim, com a confirmação da transferência de propriedade, o cidadão que adquiriu o veículo não precisará se preocupar com multas e dívidas em atraso, gerando prejuízos futuros. Isso porque o sistema informa e checa possíveis débitos e restrições.

Inclusive, segundo o DETRAN PR, nas transações em que o comprador deixa como parte do pagamento outro veículo, o mesmo será entregue ao estabelecimento com a ATPV-e preenchida e assinada. Assim, toda a comercialização se torna oficializada e legalizada.

E para ambos, o RENAVE reduz, e ajuda a combater, golpes e fraudes. Portanto, as montadoras, concessionárias e consumidores estarão mais assegurados durante todo o processo.

Leia também: Saiba como garantir a experiência do cliente em concessionárias

Como se adequar ao sistema? 

Diante do apresentado, o veículo que não passou pelo RENAVE irá gerar grandes prejuízos aos envolvidos, principalmente para os estabelecimentos e clientes. 

Por isso, para evitá-los é fundamental a adequação ao sistema. Caso contrário, como vimos, haverá retrabalho, insatisfação do cliente e danos à imagem mercadológica do negócio. 

Cabe destacar que a integração com o RENAVE é simples. Afinal, esse é o objetivo do sistema. 

Dessa forma, para a adesão, é necessário o cadastro do estabelecimento no Sistema Credencia, do SERPRO. Ele é responsável pelo processamento e liberação do credenciamento automático. 

Mas, para isso, é preciso ter o certificado digital. Após essa etapa, a concessionária ou a loja já terá o sistema integrado.

Contudo, é possível contar com uma empresa especializada, capaz de facilitar ainda mais o processo. Isso porque, você poderá contar com suporte técnico e atendimento personalizado. 

O contato acessível com profissionais competentes e experientes ajuda na resolução rápida de dúvidas, problemas ou questionamentos sobre o sistema. 

Nesse sentido, aqui podemos citar como exemplo a Renave Fácil. Essa é uma plataforma consolidada de integração com o RENAVE, desenvolvida com o intuito de estabelecer a comunicação entre os estabelecimentos com o sistema.

A Renave Fácil é o resultado do próprio projeto piloto do RENAVE. Por isso, a ferramenta agiliza a transferência e a comercialização de veículos com autoridade e credibilidade

Seja pelo site ou aplicativo, a Renave Fácil permite a inserção, transferência e a venda de veículos novos e seminovos com maior segurança, praticidade, conforto, sem burocracia e economia

Tanto a integração quanto o credenciamento no SERPRO podem ser feitos pela plataforma, que é intuitiva e contém dicas e passo a passo. Tudo isso com o apoio de um time de especialistas com mais de 15 anos de atuação no setor.

Regularize agora mesmo o seu estabelecimento!

Como vimos ao longo do texto, o RENAVE garante segurança e otimização das transições de comercialização e transferência de veículos. Não utilizá-lo nesses processos é o mesmo que gerar transtornos aos seus clientes e, consequentemente, à saúde financeira do seu negócio.

Portanto, para evitar esse tipo de problema, regularize o seu estabelecimento com o apoio da Renave Fácil! Então, realize o seu cadastro agora mesmo!

Acesse e faça o cadastro na plataforma do Renave Fácil!

Veículos seminovos
Veículos seminovos: 4 fatores que impactam na decisão de compra

Durante a negociação dos veículos seminovos, surgem pontos que podem se tornar objeções de venda, se não forem bem trabalhados. Portanto, é fundamental conhecê-los para conseguir contornar e utilizá-los como argumento durante a comercialização.

Para descobrir quais são, continue a leitura! Além deles, também reunimos dados que reforçam o contexto favorável atual do setor. Vamos lá?

O panorama do mercado de veículos seminovos

O mercado de veículos seminovos tem crescido com grande potência nos últimos anos. Principalmente desde 2020, quando foi instaurada a crise dos semicondutores. 

Esses chips, que eram utilizados na produção de automóveis, com pandemia do Coronavírus, passaram a ser amplamente usados no desenvolvimento de eletrônicos, como computadores, celulares e TVs. O que aumentou a demanda e, consequentemente, seu valor.

Esse cenário fez com que a produção de carros 0KM fosse reduzida, aumentando, também, o seu preço final. Com isso, de lá para cá, os seminovos ganharam espaço na preferência dos consumidores. 

Segundo dados citados pelo Isto é, em novembro de 2023, foram realizadas mais de 765 mil transações de carros usados. Em comparação, apenas 160.693 mil carros novos foram emplacados. 

Essa diferença gera a proporção: de cada 10 carros adquiridos no país, pelo menos 8 deles eram usados ou seminovos.

Dá pra ir além e dizer que, segundo o G1, os veículos com mais de 13 anos foram os campeões de vendas em 2023. Eles representaram 35% do total negociado no país. 

De todo modo, ainda segundo o portal, a venda dos carros seminovos e usados aumentou em 8,6% no Brasil, em 2023! 

Foram mais de 14 milhões de unidades comercializadas no ano passado. Isso dá uma média de 57.794 por dia útil! E a expectativa é de que em 2024 o setor tenha ainda mais resultados positivos.

Os números são a consequência da percepção quanto à vantagem do preço dos seminovos e usados em relação aos veículos novos. Além disso, a queda das taxas de juros, em 2023, contribuiu para o aumento dessa comercialização.

E esse cenário será difícil de ser revertido. Apesar da estabilidade e uma breve queda nos preços dos carros novos, eles dificilmente voltarão a ter o mesmo valor da pré-pandemia. 

4 fatores que influenciam na decisão de compra

Fatores que influenciam a decisão de compra

Diante desse contexto, é preciso reforçar a importância de estar preparado para o aumento da demanda por veículos seminovos. 

Por isso, reunimos 4 grupos de fatores que costumam influenciar na decisão de compra, com base em um artigo sobre o assunto. Utilize as causas como argumentos durante a negociação e garanta mais vendas. 

Veja a seguir a lista completa!

1. Fatores culturais

Os fatores culturais possuem grande influência na decisão de compra dos veículos seminovos. Podemos dizer que são aqueles que impactam na visão de mundo do consumidor. Portanto, possuem efeito em seus gostos e desejos. 

Aqui, são compartilhados interesses e valores por um grupo de pessoas, que validam comportamentos. Dessa forma, podemos citar como exemplo crenças e senso comum. 

No contexto atual, é possível mencionar como fator cultural os novos modelos de consumo e comercialização graças ao digital. 

Por exemplo, segundo um relatório, 94% de todas as vendas de carros no Brasil (e mais alguns países) começam por pesquisas na internet, como no Google e Yahoo e até sites das concessionárias e lojistas. 

Ainda, a ideia de que o seminovo é mais barato tem influenciado, culturalmente, os consumidores. Esse, que não é um pensamento equivocado, tem se tornado o principal argumento para a tomada de decisões.

Afinal, há uma maior variedade de carros disponíveis a um preço mais baixo. Ou seja, com o valor dos opcionais de um veículo novo, por exemplo, é possível selecionar um seminovo mais completo e potente.

Além deles, podemos citar a crença de que o veículo zero KM costuma perder de 10% a 20% do preço original após sua saída da concessionária. Essa ideia também funciona a favor dos seminovos.

Logo, aqui é possível usar argumentos que instiguem esses pensamentos e estratégias que correspondem ao momento cultural atual. Ou seja, com ações online que comprovem sua expertise e autoridade, facilitando a tomada de decisões.

Digitalização do setor automotivo: saiba como aplicar no dia a dia!

2. Fatores sociais

Os fatores sociais geralmente estão relacionados a grupos de referência e papéis e posições na sociedade. Esses aspectos são referências para a escolha do consumidor. Afinal, ele tende a confiar mais em familiares e amigos e a seguir um certo status.

Logo, seu comportamento será motivado pela:

  • Classe social;
  • Renda;
  • Mídia;
  • Nível de escolaridade;
  • Pessoas que confia e admira

Por exemplo, segundo a pesquisa citada acima, as postagens positivas têm influenciado 69% das decisões dos consumidores, enquanto as negativas impactam 57% deles. 

E ainda, conforme um levantamento, 92% dos consumidores, ao redor do mundo, afirmam que confiam totalmente na indicação de um amigo ou familiar. Isso, acima de qualquer outra forma de propaganda

Então, utilize uma abordagem que estimulem a familiaridade. Procure saber se o comprador possui um carro em mente e porquê. Entenda se ele já o conhece devido a indicações e/ou reputações do mesmo. 

Tudo isso, ao mesmo tempo em que avalia a posição do cliente na sociedade. Por exemplo, se o consumidor costuma trocar de carro constantemente, os seminovos tendem a ser a melhor opção devido ao custo-benefício.

Com essas informações, será possível indicar modelos de carro mais coerentes com o comportamento do comprador.

3. Fatores pessoais 

Já os fatores pessoais são aqueles relacionados às principais características do indivíduo. Ou seja:

  • Idade;
  • Sexo;
  • Estágio de vida;
  • Ocupação;
  • Condições econômicas;
  • Estilo de vida;
  • Personalidade

Aqui, os interesses também afetam as tomadas de decisão. 

Os consumidores tendem a valorizar e priorizar empresas com personalidades semelhantes às suas. Isto é, prezam por aquelas que se identificam com maior facilidade.

Aqui, a economia, conforto e segurança tendem a prevalecer, dependendo do orçamento financeiro. Então, utilize como fundamento durante a negociação, pontos coerentes com o momento de vida atual dos clientes e seus principais objetivos.

Por exemplo, para compradores que são motoristas iniciantes, tenha em mente que os veículos ideais são os seminovos. 

Afinal, o custo é perfeito para aqueles que possuem baixa experiência. Tornando o processo de direção algo mais prazeroso, sem estresse excessivo com o possível desgaste do carro novo.

4. Fatores psicológicos

Por fim, os fatores psicológicos referem-se à memória, aprendizagem, motivação, percepção e atitudes. Eles, nesse contexto, estão interligando diretamente as respostas dos consumidores a estímulos comerciais e de marketing.

Dessa forma, o fornecimento de garantia após a compra poderá ser um excelente argumento durante a negociação. Aqui, estratégias que destacam os benefícios e vantagens dos veículos seminovos contribuem para o estímulo desses fatores. 

Ainda, símbolos, cores, formato e tamanho poderão influenciar na tomada de decisão do comprador. Logo, ressalte que é possível que o cliente adquira um carro com os componentes que deseja, por um preço mais justo que os dos novos.

Bônus: lembre-se da agilidade e otimização

A agilidade e otimização, durante o processo de compra dos veículos seminovos, também são fatores que influenciam diretamente a decisão. 

Por exemplo, segundo pesquisas recentes, o processo de entrega de veículo tem o maior peso para a garantia da satisfação do cliente, chegando a 24%.

Esse tempo de entrega está relacionado a alguns aspectos, como a chegada do veículo no estoque, tempo de viagem, rota, gestão de risco e muito mais. 

Entretanto, o mesmo poderá ser reduzido com a ajuda do RENAVE (Registro Nacional de Veículos em Estoque).

O sistema digitaliza a transferência de propriedade, reduzindo custos e aumentando a rapidez da venda e compra do carro. Afinal, o mesmo é responsável pela comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais dos veículos.

Ficou curioso? Então, clique no botão abaixo para saber tudo sobre o RENAVE!

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Carro 0km: conheça o registro necessário após a venda

Desde 2022, o carro 0km precisa ser cadastrado em um registro para validar a comercialização e transferência de propriedade. E a não adequação a este sistema causa problemas no primeiro emplacamento. 

Para entender mais, continue a leitura. Reunimos neste texto as principais informações sobre esse registro e dicas de como realizá-lo. 

Vamos lá?

Qual é o registro necessário no pós-venda do carro 0km?

O carro 0km precisa ser registrado e devidamente cadastrado pelo Renave Zero KM. O Registro Nacional de Veículos em Estoque realiza o controle de compra e venda, e de entrada e saída de veículos novos e seminovos.

Contudo, para os carros usados a integração não é obrigatória, sendo necessária a adesão do DETRAN estadual. 

Já sem o Renave Zero KM, os carros novos não podem ser devidamente comercializados. Ele é obrigatório para todo o país, desde janeiro de 2022. 

O não cumprimento desse processo impossibilita o primeiro emplacamento do veículo, dificultando a circulação do mesmo. 

Isso porque o consumidor só poderá realizar essa operação com a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e com a Autorização para Transferência de Veículo Eletrônica (ATPV-e). Destaca-se que esses documentos são emitidos após a adoção ao sistema. 

Dessa forma, será possível evitar fraudes por clonagem de automóveis. Segundo o diretor-geral do Detran PR, Wagner Mesquita, “o que estava acontecendo com frequência, é que veículos em concessionárias diferentes, em estados diferentes, estavam sendo vendidos com o mesmo número de chassi. Com este registro, podemos zerar a incidência de chassi clonado”.

Essa é uma iniciativa do Ministério da Infraestrutura/Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) com o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), com base legal das normas:

O objetivo do Renave Zero KM também é garantir maior otimização nos processos de transferência veicular entre a montadora e o estabelecimento. Assim como, do estabelecimento para o consumidor final. 

Afinal, a comunicação entre o governo e os órgãos competentes ocorre de maneira digital. Logo, a transferência acontece automaticamente, promovendo maior agilidade, eficiência operacional e logística. 

Relembre as demais fases do Renave Zero KM!

Durante o ano de 2022, o sistema foi atualizado para contemplar diferentes modalidades de carro 0km e veículos novos. Agora, a adesão é obrigatória para os estabelecimentos, montadoras e ITEs (Implementadores, Transformadores e Encarroçadores) em diferentes contextos. 

Então, a seguir, relembre as demais fases do Renave Zero KM e conheça um pouco mais desse sistema. 

Renave Zero KM – Fase 2

A fase 2 do Renave Zero KM é destinada aos veículos inacabados. São eles:

  • Chassi e plataforma para ônibus ou micro-ônibus; 
  • Chassis de caminhões;
  • Caminhonetes; 
  • Utilitários;
  • Com cabine completa, incompleta ou sem cabine; 
  • Os quais necessitam de complementação antes do registro e licenciamento.

Logo, esse modelo de veículo é obrigado a passar pelo fluxo Renave Zero KM para eliminar fraudes de chassis não emplacados. Assim, será possível garantir a autenticidade dos inacabados. 

Aqui, os chassis já pré-cadastrados pelas montadoras ficarão bloqueados. Ou seja, só poderão ser emplacados após a emissão do ATPV-e e a NF-e para o consumidor final, pela concessionária ou ITE.

Renave Zero KM – Fase 3

Já a fase 3 do Renave Zero KM é destinada aos veículos de venda direta. Isto é, aqueles que são comercializados diretamente da fábrica e sem qualquer tipo de intermédio.

Essa modalidade atende pessoas jurídicas (CNPJ), taxistas e pessoas com deficiência. A transação visa garantir maiores vantagens financeiras a este grupo de compradores.

Além disso, essa fase também refere-se aos fabricantes que realizam venda direta, concessionárias que entregam veículos ou gerenciam vendas, e implementadores, encarroçadores e transformadores (ITE).

O objetivo dessa atualização é promover um maior controle das modificações realizadas no veículo e reduzir a burocracia e processos de comunicação quanto a elas. Logo, haverá uma maior fiscalização dos benefícios tributários. São eles: 

  • PJ: 12 meses;
  • PCD: 4 anos;
  • Táxi: 2 anos;
  • Táxi c desc. IOF: 3 anos se financiado;
  • Nenhuma das opções.

A comunicação sobre eles, durante o processo, é fundamental para evitar que a transferência de propriedade seja bloqueada.

Vale ressaltar que o Renave Zero KM fase 3 é realizado com base em alguns cenários de veículos acabados e veículos inacabados. E, para cada um deles, há alguns passos necessários para a adequação.

Então, para saber mais detalhes desta e demais fases, clique no botão abaixo e realize o download do nosso guia completo.

Renave Zero Km: acesse e conheça as fases!

Como adequar o carro 0km ao registro?

Como fazer o registro do carro 0km

Apesar de alguns passos serem diferentes para cada fase, há certos pontos em comuns entre elas. Segui-los é fundamental para a correta adequação do registro e, consequentemente, a comercialização.

Para cumprir o processo de registro no sistema, as concessionárias deverão realizar um cadastro no site da Credencia, do SERPRO. Essa operação é rápida e gratuita, mas costuma gerar dúvidas.

Entretanto, todo esse processo poderá ser ainda mais ágil e menos burocrático com a ajuda de uma empresa terceirizada e especializada no assunto, como a Renave Fácil.

Participamos do projeto piloto do RENAVE para o desenvolvimento de uma interface capaz de realizar a comunicação entre os órgãos competentes e o estabelecimento. Portanto, somos o parceiro ideal para te ajudar na adesão correta ao sistema!

Atualmente, contribuímos com a adequação das etapas do registro RENAVE de maneira simplificada e otimizada. Também garantimos a segurança e o apoio de uma equipe experiente no assunto. 

Além disso, auxiliamos nas operações do credenciamento SERPRO. Nosso time de profissionais está à disposição para auxiliá-lo neste processo, sem cobrar a mais por isso. Exigimos apenas o aval do estabelecimento e os documentos necessários.

Conte com a Renave Fácil!

Como abordado ao longo do texto, o registro necessário para comprovar e validar a venda do carro 0km é o Renave Zero KM. Lembre-se! Não aderi-lo impossibilita o primeiro emplacamento do veículo. 

Então, conte com o pioneirismo da Renave Fácil e se adeque agora mesmo ao sistema. A nossa experiência nos permite contribuir com a implementação das novas regras do Renave Zero KM, independentemente das fases.

Entre em contato conosco!

Acesse e faça o cadastro na plataforma do Renave Fácil!

Transferência de veículos
Saiba como realizar a transferência de veículos

A transferência de veículos é o processo responsável por comprovar a comercialização e garantir maior segurança. Isto é, ele reduz fraudes, além de danos legais e financeiros ao comprador e estabelecimento. 

Então, para te ajudar nessa etapa, reunimos a seguir dicas de como realizar essa transferência e como otimizá-la. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

Relembre o que é uma transferência de veículos

A transferência de veículos pode acontecer por diferentes motivos, principalmente em casos de compra e venda. Essa é uma etapa indispensável para formalizar o processo de comercialização e evitar prejuízos futuros para o novo dono. 

Ou seja, estamos abordando a transferência de propriedade de veículos. Aqui ocorre a mudança de posse do automóvel de uma pessoa/loja para a outra. 

Além dessa, é possível citar mais alguns tipos de transferência que costumam gerar certas dúvidas. Como:

  • Transferência por Localidade: acontece quando há a necessidade de alteração de cidade no registro do veículo, devido a mudança do proprietário.
  • Transferência de veículo com Gravame: ocorre em veículos com financiamento não quitado. Nesse caso, aparece a existência de parcelas em aberto. Para essa transferência, é necessário a baixa do gravame, além de outros passos apresentados pelo DETRAN;
  • Transferência de veículos adquiridos em leilão público: pode ocorrer por diferentes motivos, como: busca e apreensão, devolução amigável, sinistro e outras situações. Para isso, é preciso seguir as indicações do DETRAN.

Em resumo, a transferência de veículos é, conforme o DETRAN-RJ, um processo de atualização de dados cadastrais na base de dados no órgão estadual e na Base Índice Nacional (BIN) do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM). 

Nesse processo, é realizada a emissão de nova documentação, em decorrência da alteração da propriedade do veículo.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a mudança de propriedade precisa acontecer em 30 dias, expedindo um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV). Nos demais casos (eliminando a por localidade), precisam ser realizadas imediatamente.

Caso o prazo não seja cumprido, o proprietário comete uma infração grave, acumulando 5 pontos na CNH.

Leia também: CRV e CRLV: qual a diferença?

Como realizar esse processo?

Como realizar o processo de transferência veicular

Para citar aqui os passos para a correta realização da transferência de veículos, será utilizado informações do DETRAN-SC como base. Vale ressaltar que o foco é quanto ao processo feito por pessoa jurídica

Em um primeiro momento, há alguns documentos e informações extremamente indispensáveis para a efetivação do processo. São eles:

  • Documento constitutivo da empresa que confirma a possibilidade de venda do veículo;
  • Nota Fiscal do veículo (quando estiver no nome da empresa que comercializa);
  • Cópia da sentença de reintegração de posse (se for o caso);
  • CRV;
  • ATPV;
  • Documento de identificação;
  • Quitação das taxas correspondentes.

Contudo, no caso da pessoa jurídica, é necessário mais alguns documentos para comprovar a competência dos signatários. Veja a seguir quais são!

Sociedade Limitada

Para esse modelo, será necessário a apresentação do Contrato Social atualizado (consolidado ou original e alterações) e Certidão Simplificada da Junta Comercial com comprovação do sócio que assina a procuração, com data de emissão igual ou inferior a 30 dias.

Sociedade Anônima 

Já quanto a este modelo, é preciso ter em mãos o Estatuto Social e Ata da Assembleia da eleição dos representantes. 

Assim como, a Certidão simplificada da Junta Comercial com comprovação do sócio que assina a procuração com data de emissão igual ou inferior a 30 dias.

Sociedades registradas em cartórios de registro de pessoa jurídica

Aqui é preciso uma versão atualizada do Contrato Social (consolidado ou original e alterações).

Empresário

Nesse caso, é indispensável o Registro de Empresário na Junta Comercial e Certidão Simplificada da Junta Comercial, com data de emissão igual ou inferior a 90 dias. 

Ressalta-se que não será preciso apresentar o documento constitutivo da empresa nos casos em que o tabelião reconhece a assinatura em nome da pessoa jurídica, informando o nome da empresa que representa.

Demais pessoas jurídicas (revendedoras ou não)

Para os demais, deve-se realizar a apresentação de todos os documentos básicos e CRV preenchido, acrescido de fotocópia autenticada do contrato social ou estatuto.

Leia também: Revendas de veículos: quais indicadores acompanhar

Saiba o passo a passo da transferência de veículos

Ainda conforme o DETRAN-SC, o passo a passo para a transferência veicular jurídica é:

  1. Realização da vistoria do veículo em empresa ECV credenciada pelo Detran (necessário apresentar o laudo da vistoria aprovado durante o processo);
  2. Solicitação do serviço de abertura do processo a documentação exigida na CIRETRAN/CITRAN ou despachante credenciado do município de registro do veículo;
  3. Recolhimento da taxa correspondente;
  4. Espera do prazo da conclusão do processo estabelecido pela unidade;
  5. Emissão do documento (CRLV-e) no Portal DETRAN Digital.

Por fim, a taxa de transferência de veículo é de R$183.12, segundo o DETRAN-SC. Já para a transferência eletrônica (CRV-e) (RENAVE), para veículos em estoque, entre concessionárias, revendedoras e afins, é de R$40.57.

Conte com a Renave Fácil e simplifique a transferência de veículos!

É necessário salientar que a transferência de veículos pode, e deve, ser realizada pelo RENAVE (Registro Nacional de Veículos em Estoque). Esse é um sistema responsável por simplificar e facilitar o processo. 

A integração é obrigatória para veículos Zero KM em todo o país. Já para veículos seminovos, o uso do RENAVE é facultativo e depende da adesão estadual do DETRAN ao sistema. 

De qualquer forma, essa é uma ferramenta que gera inúmeros benefícios ao estabelecimento e ao comprador. Com o registro rápido e de custo reduzido, a transferência de propriedade se torna mais otimizada e eficiente. Além disso, toda comercialização e a gestão de estoque de veículos passam a ser mais modernas e assertivas.

E como vimos acima, a taxa de transferência eletrônica pelo RENAVE é mais barata. Além disso, o sistema gera benefícios como:

  • Maior digitalização do processo;
  • Mais segurança e confiabilidade para o estabelecimento e consumidor final;
  • Formalização da compra e venda com redução de burocracia e morosidade;
  • Elimina a necessidade de procurações e reconhecimento de firma;
  • Agiliza a comercialização de veículos;
  • Otimiza o tempo de entrega do veículo;
  • Colabora com a experiência do comprador.

Para aderir a esse sistema é possível contar com o apoio da Renave Fácil, uma plataforma especializada de integração com o sistema. 

Somos a interface de comunicação dos estabelecimentos com o Renave-WS (Serpro), que por sua vez fará a comunicação entre SENATRAN e DETRAN. Contribuímos ainda mais para a rapidez e eficiência do processo de transferência de veículos. Tudo isso com o apoio de profissionais experientes!

Então, se ficou curioso e deseja conhecer mais sobre o RENAVE, clique no botão abaixo e realize o download do nosso infográfico completo.

Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infográfico!

Tendências do setor automotivo em 2024
Setor automotivo: tendências para 2024

O comportamento do mercado e do consumidor são os principais influenciadores no surgimento de tendências. E no setor automotivo não seria diferente.

Então, para te ajudar a acompanhar essas mudanças, listamos a seguir algumas das principais tendências para 2024. Continue a leitura para conhecer!

O que esperar do setor automotivo em 2024?

Setor automotivo em 2024

O setor automotivo tem passado por grandes mudanças nos últimos anos. A crise dos semicondutores, a guerra entre a Ucrânia e a Rússia e os avanços tecnológicos têm direcionado e impactado as tendências para 2024.

E por falar em crise, a escassez dos semicondutores deve reduzir e o mercado irá se recuperar no próximo ano. Esse é um problema que vem afetando diferentes setores, assim como o automotivo, desde 2018.

Contudo, a Gartner, citada pela Infor Channel, prevê um crescimento na receita global de semicondutores de 16,8% em 2024, totalizando US$624 bilhões. O que, é claro, contribui para o aumento da produção de veículos. 

Até porque, no primeiro semestre de 2023, a indústria deixou de fabricar quase 18 mil carros na América do Sul por falta de chips. 

Apesar do cenário ainda instável, as inovações tecnológicas do setor têm animado o consumidor. Portanto, elas são excelentes oportunidades de crescimento. É possível que 2024 traga grandes revoluções e transformações para este mercado. 

Então, continue a leitura e veja uma lista com as principais tendências desse setor para o próximo ano!

Leia também: Concessionária enxuta: conheça mais sobre essa tendência!

Veículos elétricos

Uma das grandes mudanças no setor automotivo para 2024 será o aumento na oferta e na demanda por veículos elétricos (VE). 

Eles são o assunto do momento graças à redução dos custos de baterias, pela melhoria da infraestrutura de recarga e pelo apoio governamental no mercado.

O aumento da procura por esse modelo de veículo também está relacionado à sustentabilidade (veremos mais a seguir). Isso porque ele diminui as emissões de carbono

Vale destacar aqui os carros híbridos, que reduzem o trabalho do motor de combustão. O que não só economiza gasolina, como colabora com a diminuição da emissão de poluentes.

Além disso, a crescente demanda também está relacionada a outros benefícios gerados pelos VEs, se comparado ao de combustão. Como, por exemplo, a economia! Afinal, o carro mais econômico do Brasil é elétrico e faz 52,7 km/l, segundo o Estadão.

Conforme dados da Pesquisa da Webmotors, citada pela Mais Automotive, 63% dos consumidores apostam nos híbridos e elétricos devido à perspectiva de economia de combustível. 

Além disso, 38% dizem que apostam nele devido ao apreço por experimentar novas tecnologias e 33% pela preocupação com o meio ambiente. 

De todo modo, 61% deles estão dispostos a pagar um valor mais alto por modelos eletrificados.

Carro mais autônomos

Os carros autônomos também são uma realidade que deve ganhar mais destaque no setor automotivo. Aqui, algumas tecnologias já são utilizadas, automatizando certas funções. 

Como o sistema de estacionamento totalmente autônomo da Mercedes-Benz e Bosch. Eles receberam aprovação para o uso comercial no aeroporto de Stuttgart. O condutor apenas precisará enviar o carro, por meio de um aplicativo, a uma vaga já pré-selecionada.

Além disso, há também ferramentas automatizadas que detectam pontos cegos e realizam o monitoramento de alerta do condutor. Assim, reforça a ideia de que os carros mais autônomos são mais seguros que os conduzidos por humanos.

De qualquer modo, de acordo com um estudo citado pelo Mobilidade Estadão, a expectativa é de que até 2040 seja possível zerar mortes no trânsito com ajuda desse tipo de tecnologia.

Vale destacar que já existem sistemas de freio automático, aviso de colisão e detecção de pedestres que fortalecem a importância desses carros para a segurança no trânsito.

Existem diferentes níveis de autonomia do carro, e a ideia é que isso comece a evoluir nos próximos anos através de pesquisas. Contudo, apesar do avanço desse cenário, um veículo 100% autônomo ainda é uma realidade um pouco distante.

Sustentabilidade

Como vimos acima, a sustentabilidade tem norteado algumas das principais tendências do setor automotivo. Afinal, sabemos que esse mercado é um dos grandes causadores da poluição atmosférica, efeito estufa e aquecimento global.

Por exemplo, segundo dados citados pelo Auto Esporte, os veículos são responsáveis por cerca de 60% das emissões de partículas poluentes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Nesse sentido, é possível até que aumente a discussão em volta dos carros movidos a hidrogênio nos próximos anos. Tendo em vista que eles reduzem as emissões e promovem maior eficiência do combustível.

Contudo, a sustentabilidade no setor vai além! É preciso reduzir não só a pegada de carbono, como, também, adotar o uso de:

  • Energias renováveis;
  • Sistemas de gestão de resíduos;
  • Uso de materiais menos poluentes e agressivos ao meio ambiente.

Aqui, o objetivo é estimular e promover práticas sustentáveis de fabricação capazes de minimizar os efeitos desse mercado. 

Mobilidade compartilhada

A mobilidade compartilhada é mais uma das tendências que devem ser impulsionadas em 2024 no setor automotivo. Contudo, essa é uma resposta direta à mudança de comportamento dos consumidores, principalmente dos mais jovens.

Afinal, o interesse em ter a carteira de motorista dessa parcela da população tem caído desde 2015! Segundo dados citados pelo G1, em 6 anos (até 2021), o número de pessoas habilitadas entre 18 a 30 anos, sofreu uma queda de 10,5%.

Os motivos por trás disso são diversos, como fatores culturais, econômicos, sociais e até ambientais. Logo, atualmente, a maioria deles tem optado por carros de aplicativos, transporte coletivo, ou até mesmo a bicicleta.

E é nesse cenário que a mobilidade compartilhada vem crescendo! Seja por falta de capital, preocupação com a sustentabilidade e/ ou comodidade. 

A expectativa é de que os fabricantes e empresas de tecnologia comecem a construir soluções em conjunto, capazes de atender as necessidades desse público.

Nesse mesmo sentido, cresce, também, os modelos de propriedade por assinatura que permitem o acesso a uma variedade de veículos. Tudo de maneira flexível e mais em conta.

Carros usados

Algumas das mudanças já citadas aqui influenciam o aumento da demanda pelos carros usados, como:

  • Economia;
  • Crise de semicondutores;
  • Sustentabilidade;
  • Flexibilidade.

Em 2023, a venda de carros usados no país passou a ser cinco vezes maior que a de carros novos, segundo G1. Muito disso se dá ao aumento dos valores dos carros populares.

Ainda conforme a matéria, em 2019 o valor médio desse tipo de veículo era de R$30 mil. Nesse caso, era preciso desembolsar 30 salários mínimos da época. 

Em 2022, o mesmo carro passou a custar quase 70% a mais, correspondendo a 41 salários mínimos. Já em 2023, o preço aumentou mais uma vez: R$67 mil

Por isso, a perspectiva é de que esse ainda seja o cenário para o próximo ano. Afinal, de acordo com a pesquisa citada acima, da Webmotors, 61% dos brasileiros querem comprar carro usado até 2024!

Conectividade e digitalização

Por fim, a conectividade e a digitalização são mais algumas das mudanças no setor automotivo que vão ser impulsionadas em 2024. 

Com os avanços tecnológicos, a expectativa é de que os carros estejam interligados a sistemas de Inteligência Artificial, Internet das Coisas e infoentretenimento.

O objetivo aqui é gerar dados cada vez mais assertivos e coerentes quanto a usabilidade e funcionalidade desses veículos. Eles possuem um papel importante na promoção da segurança e no desempenho dos mesmos. 

Já quanto à digitalização, essa é esperada em todo o mercado, principalmente nos estabelecimentos responsáveis pela comercialização dos carros. Essa prática colabora com a otimização dos processos e com o aprimoramento da experiência do cliente

Para saber mais sobre o assunto, clique aqui e acesse nosso blog completo sobre a digitalização no setor.

Mantenha-se atualizado quanto às novidades do setor!

É normal que, com o passar dos anos, o setor  automotivo se transforme e estimule o surgimento de novidades. Mas se manter atualizado quanto às novidades é essencial para sair na frente da concorrência e garantir destaque mercadológico. 

Então, se você gostou desse conteúdo e deseja receber mais como este, acesse o nosso blog. Lá você encontra dicas e as principais informações sobre o mercado automotivo.

CRV e CRLV
CRV e CRLV: qual a diferença?

A diferença entre o CRV e CRLV é uma das principais dúvidas no setor e até mesmo de clientes. Isso porque esses documentos podem ser parecidos em alguns momentos. Contudo, eles não são o mesmo!

Para entender mais sobre as características, funcionalidades e as distinções entre eles, continue a leitura! Neste texto, reunimos as principais informações sobre ambos certificados. 

O que são CRV e CRLV?

O que são CRV e CRLV

É normal a confusão entre o CRV e CRLV. Afinal, as siglas são muito parecidas e ambos são documentos de certificados do veículo. Contudo, eles não são a mesma coisa. Muito pelo contrário!

É possível listar as principais diferenças entre eles. Entretanto, o melhor a se fazer, nesse primeiro tempo, é explicar mais sobre cada um desses documentos. 

Sendo assim, o CRV é a sigla para Certificado de Registro do Veículo. Ele é o antigo “Documento Único de Transferência (DUT)”. Também poderá ser conhecido como “recibo ou comprovante de compra e venda do veículo”.

Esse documento é responsável por certificar a propriedade do veículo, além de comunicar a transferência, quando houver. Logo, ele é fundamental para a comercialização de automóveis de maneira legal. E a sua primeira emissão ocorre no registro inicial do veículo. 

Já o CRLV é o mesmo que Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo. Ele também pode ser conhecido como apenas “licenciamento” do carro ou Certificado de Licenciamento Anual (CLA). A primeira emissão desse documento é feita simultaneamente ao registro. O mesmo é válido para todos os veículos automotores!

O intuito desse certificado é atestar que o veículo em questão está apto para circular nas vias. Para isso, o proprietário precisa realizar os pagamentos necessários. Por exemplo, os tributos e encargos (IPVA e o DPVAT), assim como multas de trânsito e ambientais. Independente da responsabilidade das infrações cometidas, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Nesse sentido, ambos os documentos são essenciais, principalmente na busca pela eliminação de possíveis fraudes ou irregularidades. Porém, um está diretamente ligado à comercialização do veículo, enquanto o outro refere-se a sua legalidade e licença para circulação. 

Conheça as principais diferenças entre CRV e CRLV

Para entender mais a diferença entre CRV e CRLV, é necessário citar as principais distinções. A primeira é quanto a sua finalidade. Ou seja, como vimos acima, o CRV é responsável por comprovar o registro do automóvel, enquanto o CRLV refere-se a permissão para usá-lo.

Entretanto, há mais diferenças. Uma delas é quanto a sua obrigatoriedade de porte. No caso do CRV não é obrigatório o seu porte. 

Entretanto, é obrigatório ter o CRLV durante a direção, seja o documento impresso ou digital. Os casos em que isso não acontece serão tidos como uma infração gravíssima de trânsito. O que resulta em uma multa de R$293,47, 7 pontos na carteira e remoção do veículo. 

Importante dizer que, em caso do porte do documento vencido, será considerado uma infração leve de trânsito. O que implica em uma multa de R$88,38, 3 pontos na carteira e retenção do carro até a regularização do documento.

A segunda grande diferença é quanto à validade. O CRLV é expedido anualmente e o CRV não possui data de validade. No entanto, há algumas situações que exigem a nova expedição desse documento. 

Como, por exemplo:

  • Transferência de propriedade;
  • Mudança de município de domicílio ou residência do proprietário;
  • Alteração de qualquer característica do veículo;
  • Mudanças de categoria.

No processo de transferência é necessário realizar a efetivação da nova expedição em até 30 dias. Caso contrário, será considerada uma infração média de trânsito, gerando uma multa de R$130,16 e a remoção do veículo.

Aqui, o antigo proprietário também deve comunicar a venda do automóvel ao DETRAN em até 60 dias. Já nos demais casos citados acima, a expedição precisa ocorrer de forma imediata.

Destaca-se que a expedição do CRV e CRLV só será realizada após a regularização de débitos e/ou de restrição judicial.

ATPV-e e CRLV-e: documentos atuais

Com a digitalização do setor automotivo, alguns processos foram alterados. Como, por exemplo, agora a transferência de propriedade deve ser realizada por intermédio do RENAVE (Registro Nacional de Veículos em Estoque). 

Isto é, o sistema responsável por gerenciar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais. Segundo o Gov, ele possibilita que a movimentação de entrada e saída de veículos seja feita nos livros de registro de forma eletrônica e de acordo com o CTB.Tudo sobre o Renave. Acesse e confira o infrográfico!

Além dessa mudança, alguns documentos também sofreram certas alterações. Como é o caso do ATPV-e e do CRLV-e. 

Segundo o CTB, “fica instituído o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e), expedido na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, que conterá, vinculados em um único documento, o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA)”.

Ou seja, o CRLV-e é a versão digital que engloba o CRV e o CLA. Assim, elimina a necessidade de impressão de ambos documentos. Agora é preciso somente tê-los em formato digital. Mas o impresso continua valendo!

Já o ATPV é a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo. Ele ficava no verso do CRV em branco. Agora, com a digitalização do processo, o documento atual é o ATPV-e. 

Ele só será emitido a partir de uma intenção de venda. Ou seja, no formato CRLV-e, o ATPV-e só será expedido quando o processo de comercialização for iniciado.

Nesse caso, deve-se solicitar a emissão, junto ao DETRAN, de maneira presencial ou através do canal de atendimento digital do órgão.

O ATPV-e será disponibilizado com um QR Code de segurança, para o preenchimento. O comprador precisará reconhecer firma e a efetivação da transferência junto ao DETRAN. 

E agora?

Como abordado ao longo do texto, o CRV e CRLV são comumente confundidos. Entretanto, eles não são sinônimos e se referem a certificados diferentes de um mesmo veículo. 

Vale destacar que ambos são essenciais para a correta legalidade de uso e comercialização do automóvel. Logo, é fundamental a adequação e regularidade de ambos!

É igualmente importante a atualização constante quanto a essas mudanças! Então, para ficar em dia quanto às novidades, transformações e principais informações sobre o setor, clique aqui e acompanhe o nosso blog.