fbpx
Procurar por:
Vendas diretas de veículos: tudo que você precisa saber!

A modalidade de comercialização de vendas diretas tem ganhado mais destaque no mercado. Isso porque ela tende a beneficiar um certo grupo de clientes, contribuindo para diversas atividades econômicas e para a acessibilidade. 

Quer entender mais sobre o assunto? Então continue a leitura! Neste texto você verá as principais informações sobre esse modelo de transação.

Mas afinal, como funciona a modalidade de vendas diretas?

Vendas diretas é uma modalidade de comercialização de veículos destinadas a uma parcela específica de compradores. Aqui o processo ocorre da fábrica direto para o cliente, com condições especiais e sem intermediários.

Contudo, ela pode ser feita com o apoio da consultoria da concessionária. Nesse processo, o estabelecimento pode também entregar veículos ou gerenciar vendas.

Geralmente, o que acontece é uma dinâmica em que o cliente vai até a concessionária, realiza o test drive, escolhe o carro e assina um pedido direto à fábrica.

Ou seja, a compra é feita de maneira facilitada, sem burocracia e sob medida. Afinal, o comprador poderá especificar as condições necessárias para o uso. E, caso não tenha em estoque, a montadora produzirá um veículo que atenda a demanda.

De todo modo, apenas alguns clientes possuem o direito de realizar esse tipo de compra: CNPJ; pessoas com deficiência (PcD); taxista; autoescola; transporte escolar; frotistas; produtores rurais; e locadoras, por exemplo.

A transação tende a ser mais vantajosa financeiramente para esse grupo de clientes devido às isenções legais e os descontos no valor final oferecidos pelas montadoras. Porém, eles variam conforme a versão e o modelo do carro.

Entretanto, os veículos que foram adquiridos com isenções de IPI, IOF e ICMS, só poderão ser vendidos após dois anos. Em caso de mais isenção, a comercialização só deverá ocorrer após três anos.

Cabe destacar também que, para PcD, o carro deverá ser registrado no nome desse cliente, sendo condutor ou não. 

Caso não seja o condutor, o veículo poderá ser guiado por representantes legais ou indicados. Aqui, o documento do carro é emitido como “intransferível”, não podendo ter o nome de outra pessoa.

Em resumo, vendas diretas é uma modalidade de comercialização que beneficia um grupo de clientes, contribuindo para a acessibilidade em diferentes formas.

Quais são os impactos dessa modalidade no setor automotivo?

Vendas diretas de veículos tende a ser uma modalidade um pouco conhecida, o que gera certas dúvidas e questionamentos. Contudo, atualmente, esse tipo de comercialização tem crescido, causando impactos no setor como um todo.

Isto é, segundo dados reunidos pela Garagem 360, em agosto de 2022 a modalidade bateu um novo recorde histórico, chegando a 53% do total de vendas do mercado.

Esse é o resultado direto de novas condições comerciais que são negociadas entre as montadoras e as locadoras, bem como aceleração de venda direta a pessoa física e contratos de assinatura.

Ainda são estimados que, de 34 a 35 pontos percentuais das vendas diretas correspondem às locadoras. Isso porque atualmente esse estabelecimento está em processo de recomposição de estoques.

Se ainda abordarmos uma análise realizada pelo portal AutoPapo, podemos afirmar que a venda de carros Zero KM para CNPJ é praticamente a mesma do varejo. E é justamente por isso que os fabricantes têm apostado em versões exclusivas de veículos para as empresas.

Muitas montadoras sempre se preocuparam com esse tipo de comercialização. E em muitos casos, desenvolveram modelos específicos e com combinações adicionais próprias para clientes CNPJ.

Embora, haja versões que de fato acabam sendo oferecidas ao público geral, ainda são poucos exemplos. Na prática, as vendas de certos modelos são destinadas apenas para empresas.

Dessa forma, muitos desses carros só foram parar na mão de pessoas físicas depois de entrar no mercado de usados. O que pode gerar impactos positivos ao cenário dos seminovos, alterando a procura de certos veículos.

Portanto, as vendas diretas, apesar de não parecer, possuem alto efeito no setor automotivo, gerando transformações de comercialização, consumo e de demanda.

A expectativa é de que esse cenário continue se desenvolvendo. Afinal, a modalidade garante acessibilidade aos PcDs e melhores condições a diferentes negócios.

Você sabia que a fase 3 do RENAVE Zero KM é destinada às vendas diretas de veículos?

O Registro Nacional de Veículos em Estoque (RENAVE) Zero KM já se encontra na fase 3 do processo de digitalização da comercialização de veículos. Essa está em vigor desde dezembro de 2022 e é destinada às vendas diretas. 

Para o SENATRAN, o grande objetivo com o RENAVE é gerar uma base nacional capaz de viabilizar a comunicação, registro, controle e acompanhamento das transações comerciais dos veículos. O que simplifica a transferência veicular e torna todo o processo mais rápido e produtivo.

E a fase 3 chega para aprimorar ainda mais o sistema. Logo, ela contempla fabricantes que realizam esse tipo de modalidade, concessionárias que entregam ou gerenciam vendas, bem como implementadores, encarroçadores e transformadores (ITE).

A iniciativa foi idealizada pela SERPRO para o Ministério da Infraestrutura. O intuito é continuar na busca pelo combate a fraudes quanto ao primeiro emplacamento, promovendo maior fiscalização dos benefícios tributários. Cabe destacar que esses benefícios são:

  • PJ: 12 meses;
  • PCD: 4 anos;
  • Táxi: 2 anos;
  • Táxi c desc. IOF: 3 anos, se financiado.

Em caso de golpes, a transferência de propriedade será bloqueada e o emplacamento impedido de ser realizado.

Dessa forma, assim como as anteriores, a fase 3 evita clonagem e reduz o processo burocrático caso este crime ocorra. Além disso, aumenta o controle quanto às modificações realizadas e também diminui os procedimentos para a comunicação das mesmas.

Destacamos que essa nova etapa funciona com base em alguns cenários para veículos acabados e veículos inacabados. Esse último, inclusive, também é contemplado pela fase 2 do registro. 

É essencial reforçar que a adesão ao RENAVE Zero KM é obrigatória! Portanto, é mais do que necessário conhecer essa e as demais fases, e estar em conformidade com o processo.

Para isso, é possível contar com a ajuda de um sistema RENAVE especializado no processo.

Próximo passo

Como vimos ao longo do texto, a modalidade de vendas diretas tem se destacado cada vez mais no mercado. Com isso, é possível que certas mudanças aconteçam com relação à demanda, consumo e até mesmo comercialização de carros. 

Por isso, para garantir a segurança dessa transação, a fase 3 da RENAVE, destinada a este processo, já está em vigor desde 2022. 

Para conhecer mais dessa etapa e as demais do registro, clique aqui para realizar o download do nosso guia. Nele reunimos todas as informações sobre elas e dicas de como você poderá aderir.

Como acompanhar o aumento de emplacamentos dos veículos elétricos?

O aumento de emplacamentos dos veículos elétricos é um processo já esperado pelo setor. No entanto, no último ano, vimos essa tendência dar alguns saltos em direção à eletromobilidade. 

Para entender as causas dessa mudança e como acompanhá-la, continue a leitura. Reunimos as principais informações sobre o assunto neste texto.

Por que se atentar ao aumento de emplacamentos dos veículos elétricos?

Há aumento de emplacamentos dos veículos elétricos no território nacional. Isso porque, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), no Brasil já circulam mais de 100 mil carros elétricos desde 2012.

E até 26 de julho de 2022, as vendas dos eletrificados somavam mais de 23 mil veículos leves. O que é 31% a mais do que os 17.524 dos sete primeiros meses de 2021. 

Nesse mesmo dia, aconteceram 20 emplacamentos de veículos 100% elétricos (BEV) e foi quando a marca de circulação chegou a 100.2922 veículos elétricos.

Portanto, apesar de ter sido um aumento gradativo ao longo dos últimos anos, em 2022 os veículos elétricos obtiveram um grande salto quanto a sua adesão.

Antes de citarmos os fatores responsáveis por esse crescimento, reforçamos que os carros elétricos surgiram como uma alternativa mais sustentável aos veículos comuns. 

Por não realizarem a combustão fósseis, esses que são recursos naturais não renováveis (como o petróleo, gás e carvão, por exemplo), reduzem a poluição do ar, ao não emitirem gases poluentes, e a poluição sonora.

E a pesquisa da McKinsey & Company, citada pelo Estadão, afirma que os brasileiros têm mais interesse por carros elétricos que populações de países desenvolvidos. 

Um dos motivos está ligado justamente à sustentabilidade. Isto é, 64% dos brasileiros preferem ter um carro amigo do meio ambiente. Muito disso se dá ao impacto causado pela pandemia. Afinal, hoje o consumidor entende a importância de preservar o ambiente.

Outro motivo importante para o aumento da modalidade diz respeito ao valor da recarga. Tendo em vista que o custo dela é bastante inferior em comparação aos combustíveis tradicionais, como a gasolina.

Para complementar, por fim, conforme uma pesquisa citada pela InsideEvs, 58% dos brasileiros que desejam adquirir um carro, possuem o interesse em ter um veículo movido a bateria. 

Quais são as expectativas para os próximos anos?

Apesar do aumento de emplacamentos dos veículos elétricos e da busca por essa modalidade, ainda há alguns pontos que impedem a completa adesão da mesma. 

Ainda conforme a pesquisa da McKinsey & Company, 70% dos entrevistados consideram experimentar carros elétricos via serviços por assinatura. Isso porque muitos não conseguem visualizar as vantagens em ser proprietário de um veículo. Portanto, 18% deles visam a redução dos custos totais de propriedade.

Tudo isso se dá às barreiras que ainda existem quando o assunto é veículos elétricos. Como, por exemplo, a falta de infraestrutura, preço alto e tempo de recarga, bem como a grande diferença entre o valor dos carros elétricos e os de combustão.

Contudo, a pesquisa citada pela InsideEvs afirma que há projetos no Senado sobre o assunto. Um deles diz respeito à Comissão de Assuntos Econômicos que visa isentar o Imposto de Importação deste tipo de veículo, podendo reduzir o custo final entre 10% a 20%.

Já citando os dados reunidos pelo Estadão, o número de eletropostos no Brasil vem aumentando. No total há 1.300 estações de recarga. Só na cidade de São Paulo há 455 pontos. Mesmo que o Brasil ainda não conte com uma lei específica quanto a cobrança de energia, alguns locais exigem certo valor pela recarga. 

Mas a pesquisa da McKinsey & Company ainda aponta para o grande apetite do brasileiro por novas tecnologias. E, devido às vantagens operacionais e de sustentabilidade, a tendência é que a mobilidade elétrica seja aderida cada vez mais.

Sendo assim, há 4 fatores principais que podem alavancar a eletromobilidade no país: consumidores; tecnologias; infraestrutura e incentivo regulatório.

Logo, o aumento da infraestrutura de recarga e da oferta de diferentes modelos no mercado irão impulsionar as vendas, expandindo esse cenário e tornando a circulação dos veículos eletrônicos uma realidade frequente.

Como acompanhar essa crescente pela busca dos veículos elétricos?

Pensando no crescimento da adesão aos veículos elétricos e no aumento previsto desta tendência, listamos a seguir dicas que colaboram para o acompanhamento dessas transformações. Confira a seguir!

Invista em atualização 

A primeira dica para acompanhar o aumento de emplacamento dos veículos elétricos é o investimento em atualização. O setor automotivo precisa se manter informado, esclarecido e modernizado para garantir o alcance dessas demandas com excelência. 

Aqui falamos também da necessidade de utilização de soluções seguras e ágeis que contribuam para a inovação, facilitando o trabalho diário. 

Para isso, é preciso participar das principais feiras e eventos do setor. Assim será possível entender as discussões do cenário atual, conhecendo técnicas e ferramentas inteligentes. Tudo isso graças à troca de experiências e o contato direto com o mercado.

Por exemplo, esses são os melhores ambientes para se manter atento às transformações digitais do setor e o uso constante desses instrumentos para garantir desempenho, produtividade, agilidade e eficiência.

Outra boa forma de se manter atualizado é analisando a concorrência para identificar as práticas que estão dando certo. E, assim, estudar a possibilidade de aplicação no seu negócio também. 

Por fim, acompanhe os principais órgãos do setor e empresas destaques para ter acesso facilitado às novidades do mercado.

Aposte no treinamento das suas equipes

Em seguida, é essencial capacitar as suas equipes para aumentar as vendas, melhorar as experiências do cliente e tornar o processo cada vez mais ágil e assertivo. 

Afinal, com o aumento de emplacamentos dos veículos elétricos, haverá dúvidas e curiosidades sobre a modalidade. É fundamental que sua equipe saiba resolvê-los e respondê-los para garantir a venda. 

É somente com a segurança e certeza passada por seus vendedores, que você poderá assegurar maiores oportunidades e, de fato, se preparar para um cenário cada vez mais elétrico. 

Portanto, incentive o estudo no mercado, e crie planos individuais e coletivos de treinamento. Lembre-se, quanto mais atualizado e informado for o vendedor, maior será a confiança do cliente. 

Utilize o sistema Renave

Por último, é extremamente fundamental o uso do sistema Renave para garantir a segurança, rapidez, simplicidade e otimização da transferência de propriedades dos veículos elétricos ou não..

O Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) realiza a ponte com o banco de dados nacional de maneira rápida e facilitada, contribuindo com a comercialização. Seu principal objetivo é registrar a entrada e saída de estoque dos veículos dos estabelecimentos.

Dessa forma, o sistema realiza a formalização da compra e venda de veículos, reduzindo a burocracia e evitando fraudes. 

Destacamos que para os veículos novos, a comercialização através do sistema Renave é obrigatório! 

Então, para entender mais sobre o sistema, clique aqui e acesse o nosso guia sobre o Renave Zero Km. Com ele você conhecerá todas as fases correspondentes ao processo e saberá como aderi-lo.